Já nem me lembrava deste. Ouvi muito disto quando era miúdo (quem não ouviu?) Olhando para isto hoje, aquele material todo parece saído de um filme série-B de ficção científica, da década de 70 (“Dark Star” comes to mind). E fica também confirmada a importância que os alemães tiveram para o desenvolvimento da pop de década de 80 em diante. Enquanto os Tangerine Dream inventavam novos sons, os Kraftwerk separavam o supérfluo do essencial.
Mais quatro dias e cumpriam-se dois anos exactos desde que aqui despejei o meu último best of discográfico. Um pouco de contexto, para quem não acompanhou a novela: desde 1982 que faço listas com os - meus - melhores discos do ano. O que aqui vou reproduzindo reflecte o que tem de reflectir, isto é, o que gostava, e quanto gostava, em tempo real. As listas de 92 estão aqui . As dos anos anteriores não andam longe. As de 1993, abaixo reproduzidas, soam surpreendentemente certas. Hoje, quase não mexeria nos 20 discos estrangeiros (só talvez os Dinosaur Jr. e os Pearl Jam marchariam dali para fora), e quase todos permanecem, pelo menos em teoria e de memória, audíveis. Foi um ano forte, de boas convulsões estéticas. O meu alinhamento "ideológico" pró-Melody Maker estava no auge, e lá por Novembro havia encontrado e começado a ler uma revista chamada The Wire. Já a lista nacional, a 18 anos de distância, é para lá de pobrezinha. Dois deles continuam recomendáveis (os nos. 3 e 4),...
O country (o verdadeiro, daquele feito industrialmente em Nashville, e não 90% daquelas secas "alternativas") põe as plaquetas a funcionar. A voz de LeAnn Rimes, vibrante, é também uma peça essencial.
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Olhando para isto hoje, aquele material todo parece saído de um filme série-B de ficção científica, da década de 70 (“Dark Star” comes to mind).
E fica também confirmada a importância que os alemães tiveram para o desenvolvimento da pop de década de 80 em diante. Enquanto os Tangerine Dream inventavam novos sons, os Kraftwerk separavam o supérfluo do essencial.