Jorge Manuel Lopes, jornalista de artes e lifestyle
Sirens
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O segredo está em ser figurativamente convicente na encenação de ícones de opressão institucional. E no filho da puta do ritmo - Prodigy or what? E na voz dele, claro.
E a "Pussyhole" é outra malha enorme do Dizzee. Mas ainda estou a gostar mais da duas novas que andam a circular do "reformado" Wiley - "Stars" e "Slippin'".
Parece que este vai ser um ano de recuperação do grime versus dubstep. Do grime e do R&G - há dias que tento, sem sucesso, colocar neste blogue o link para o magnífico Fire da NY feat. Purple. Está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=JA368pWxFfs. Vale a pena.
Mais quatro dias e cumpriam-se dois anos exactos desde que aqui despejei o meu último best of discográfico. Um pouco de contexto, para quem não acompanhou a novela: desde 1982 que faço listas com os - meus - melhores discos do ano. O que aqui vou reproduzindo reflecte o que tem de reflectir, isto é, o que gostava, e quanto gostava, em tempo real. As listas de 92 estão aqui . As dos anos anteriores não andam longe. As de 1993, abaixo reproduzidas, soam surpreendentemente certas. Hoje, quase não mexeria nos 20 discos estrangeiros (só talvez os Dinosaur Jr. e os Pearl Jam marchariam dali para fora), e quase todos permanecem, pelo menos em teoria e de memória, audíveis. Foi um ano forte, de boas convulsões estéticas. O meu alinhamento "ideológico" pró-Melody Maker estava no auge, e lá por Novembro havia encontrado e começado a ler uma revista chamada The Wire. Já a lista nacional, a 18 anos de distância, é para lá de pobrezinha. Dois deles continuam recomendáveis (os nos. 3 e 4),...
Vai uma lista do melhor papel impresso estrangeiro neste preciso momento? Vai? Vai. 1 - The Word 2 - The Wire 3 - Vanity Fair (e um site maravilhoso) 4 - Decibel 5 - Terrorizer 6 - Plan B banco de suplentes: 7- Mixmag 8 - Blender 9 - Wax Poetics 10 - The Believer 11 - Rolling Stone
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