Rui Poças
A chamada de atenção já vai parcialmente tarde mas o Y de de ontem, sexta, traz três páginas sobre um dos tipos que melhor sabe fixar filmes em película. Ainda por cima é português. Ainda por cima tenho a sorte de o conhecer (a relativa distância, mas ainda assim) desde miúdo (o miúdo, no caso, era eu). Há 20 anitos, o Rui cantava numa banda de rock surrealista-progressivo chamada BKC. Dois outros tipos dessa banda vieram a tornar-se dois dos meus maiores amigos. Há pouco mais de 20 anitos, muitos dias pós-aulas na Escola Preparatória de Valadares prosseguiam na sala de ensaio dos BKC, onde eu e o irmão mais novo do Rui e mais um ou outro compincha entrávamos à socapa para desfazer um pouco mais os instrumentos. Depois, o Rui mergulhou no cinema, foi para Lisboa, e agora tem direito a retrospectiva na Cinemateca. Coisa que não costuma acontecer a antigos vizinhos. Com imagem dele vi O Fantasma e Pesadelo Cor de Rosa, e a imagem fixada por ele é a única coisa que se aproveita destes dois filmes hediondos (de maneiras muito distintas, mas hediondos à mesma).
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