Spandau Ballet
Publicado em Março no Actual do Expresso:
Gold: The Best of Spandau Ballet
Spandau Ballet
CD + DVD EMI
Os primeiros anos da banda dos irmãos Gary e Martin Kemp foram os melhores, com canções que davam corpo à sofisticação e glamour faça-você-mesmo que faziam vibrar clubes londrinos no final dos anos 70 e princípio dos 80. Canções como ‘Chant No.1’ e ‘Paint Me Down’ foram decisivas a empurrar o neo-romantismo do submundo do Soho para o centro da cultura pop. O melhor dos Spandau Ballet é funk branco-mais-branco-não-há; é um guarda-roupa de uma elegância exuberante, continental/ colonial; é a voz de crooner da estiva de Tony Hadley; são guitarras e uma postura o mais alegremente anti-rock e anti-raízes que se possa imaginar. O melhor dos Spandau Ballet são canções como ‘Instinction’, ‘To Cut a Long Story Short’ e ‘The Freeze’, e escutá-las a esta distância (e também ver os respectivos telediscos, operação facilitada por esta compilação) é perceber como elas inventam, literalmente, os Heróis do Mar. Os Spandau Ballet pós-1981 vestem o fato e a gravata e, à falta de um caminho próprio cintilante, vão à boleia do corropio pop de plástico daquela década, o que está longe de ser mau. E ‘True’, ‘I’ll Fly for You’ e ‘Through the Barricades’ provam que se deviam ter especializado em baladas.
Gold: The Best of Spandau Ballet
Spandau Ballet
CD + DVD EMI
Os primeiros anos da banda dos irmãos Gary e Martin Kemp foram os melhores, com canções que davam corpo à sofisticação e glamour faça-você-mesmo que faziam vibrar clubes londrinos no final dos anos 70 e princípio dos 80. Canções como ‘Chant No.1’ e ‘Paint Me Down’ foram decisivas a empurrar o neo-romantismo do submundo do Soho para o centro da cultura pop. O melhor dos Spandau Ballet é funk branco-mais-branco-não-há; é um guarda-roupa de uma elegância exuberante, continental/ colonial; é a voz de crooner da estiva de Tony Hadley; são guitarras e uma postura o mais alegremente anti-rock e anti-raízes que se possa imaginar. O melhor dos Spandau Ballet são canções como ‘Instinction’, ‘To Cut a Long Story Short’ e ‘The Freeze’, e escutá-las a esta distância (e também ver os respectivos telediscos, operação facilitada por esta compilação) é perceber como elas inventam, literalmente, os Heróis do Mar. Os Spandau Ballet pós-1981 vestem o fato e a gravata e, à falta de um caminho próprio cintilante, vão à boleia do corropio pop de plástico daquela década, o que está longe de ser mau. E ‘True’, ‘I’ll Fly for You’ e ‘Through the Barricades’ provam que se deviam ter especializado em baladas.
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