Dick Dale/ The Sonics
Publicado na Time Out Porto de Abril:
Dick Dale/ The Sonics
Casa da Música, Sábado 10
A referência é óbvia e recorrente mas não dá para contornar: o segundo fôlego da carreira do guitarrista americano Dick Dale deve muito, muitíssimo, ao uso que Quentin Tarantino deu ao incendiário “Misirlou” em Pulp Fiction, em 1994. Dale saiu de cena ainda nos anos 60 e o regresso, nos 80s, não foi exactamente estratosférico, mas o pós-94 tem dado ao músico o merecido reconhecimento global.
Enquanto os Beach Boys pegaram na simbologia do surf e a transportaram para o grande palco pop, Dick Dale acoplou esse mesmo imaginário à sua guitarra Fender e, dessa forma, ofereceu uma via nova ao rock. Com a eventual vantagem de Dale ser um surfista encartado, ao contrário dos Beach Boys (exceptuando o falecido Dennis Wilson). O som vertiginoso que então inventou é o mesmo som que ele continua a mostrar aos 72 anos, e que vai apresentar pela primeira vez em Portugal na sessão de Abril do Clubbing Optimus.
É curta a distância entre Dick Dale e o rock de garagem dos Sonics, os outros cabeças de cartaz do Clubbing. As suas canções curtas, sujas mas melódicas propagaram-se a partir da costa oeste americana nos anos 60 e também beneficiaram do culto sustentado por novas gerações a partir dos 90s. Ouvi-los em “Strychnine” ou “Have Love, Will Travel” é perceber que os macaqueadores do garage rock não lhe chegam aos calcanhares. Yacht & The Straight Gaze (Palco 2), Men (Palco Suggia), Agoria, Pixel 82 e (bares), Bansuri Collectif (Cybermúsica), Álvaro Costa (Sala Roxa) e Jettoki (restaurante) completam o cartaz Clubbing.
Dick Dale/ The Sonics
Casa da Música, Sábado 10
A referência é óbvia e recorrente mas não dá para contornar: o segundo fôlego da carreira do guitarrista americano Dick Dale deve muito, muitíssimo, ao uso que Quentin Tarantino deu ao incendiário “Misirlou” em Pulp Fiction, em 1994. Dale saiu de cena ainda nos anos 60 e o regresso, nos 80s, não foi exactamente estratosférico, mas o pós-94 tem dado ao músico o merecido reconhecimento global.
Enquanto os Beach Boys pegaram na simbologia do surf e a transportaram para o grande palco pop, Dick Dale acoplou esse mesmo imaginário à sua guitarra Fender e, dessa forma, ofereceu uma via nova ao rock. Com a eventual vantagem de Dale ser um surfista encartado, ao contrário dos Beach Boys (exceptuando o falecido Dennis Wilson). O som vertiginoso que então inventou é o mesmo som que ele continua a mostrar aos 72 anos, e que vai apresentar pela primeira vez em Portugal na sessão de Abril do Clubbing Optimus.
É curta a distância entre Dick Dale e o rock de garagem dos Sonics, os outros cabeças de cartaz do Clubbing. As suas canções curtas, sujas mas melódicas propagaram-se a partir da costa oeste americana nos anos 60 e também beneficiaram do culto sustentado por novas gerações a partir dos 90s. Ouvi-los em “Strychnine” ou “Have Love, Will Travel” é perceber que os macaqueadores do garage rock não lhe chegam aos calcanhares. Yacht & The Straight Gaze (Palco 2), Men (Palco Suggia), Agoria, Pixel 82 e (bares), Bansuri Collectif (Cybermúsica), Álvaro Costa (Sala Roxa) e Jettoki (restaurante) completam o cartaz Clubbing.
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