Algo que Deve Ser Evitado

Perde-se muito tempo com e discute-se demasiado sobre uma coisa que não tem (não devia ter) puto de interesse. Eis como Keith Richards despacha a religião na autobiografia Life:

"There's nobody in my family that ever had anything to do with organized religion. None of them. I had a grandfather who was a red-blooded socialist, as was my grandmother. And the church, organized religion, was something to be avoided. Nobody minded what Christ said, nobody said there wasn't a God or anything like that, but stay away from organizations. Priests would be considered with much suspicion. See a bloke in a black frock, cross the road. Mind out for the Catholics, they're even dodgier. They had no time for it. Thank God, otherwise Sundays would have been even more boring than they were. We never went to church, never knew where it was."

Keith Richards é ainda maior do que eu imaginava. (E, pela descrição, ainda teve a sorte de não lidar com o flagelo islâmico, que deve ser o pior deles todos.)

Comentários

Ricardo disse…
http://tinyurl.com/36752kk

"A continua e admirável sobrevivência de um oásis de civilização (Israel), contra muito e contra muitos."
Jorge Lopes disse…
Sim, e...?
Ricardo disse…
E... que nem mesmo nós, os não-crentes, estamos livres de ver os nossos próprios dogmas postos em causa por essa coisa tão simples chamada factos. E.. é tão só. E... já é muito.
Jorge Lopes disse…
Continuo sem perceber a contradição entre a citação do KR e o que eu escrevi mas pronto, deve ser da chuva.
Ricardo disse…
Não é o que o Keith Richards disse. Foi a tua boca ao "flagelo muçulmano".
É que há sempre vários lados numa história. :)
Jorge Lopes disse…
Repito o que disse: entre todas as religiões que por aí pululam nestes dias, a islâmica é o maior flagelo. De caras. É uma cena que, para mim, não tem desculpas nem compreensão.

Por mim metia todas as religiões organizadas numa urna de chumbo e enterrava-as 100 km abaixo dos oceanos - mas a islâmica ia à frente. Infelizmente, e por qualquer razão que ainda não descortinei, esse é um milagre que não consigo pôr em prática.
Ricardo disse…
Pois, eu também não morro de amores pela religião. E sou daqueles que acha que ela tem sido a raiz dos principais problemas do Mundo.

No entanto, se pensarmos bem, a tua fantasia, mesmo se realizável, não resolveria puto. O fanatismo é coisa aplicável a várias áreas: política, desporto, dinheiro; até o próprio amor! A única coisa que resolveria a maluquice deste Mundo seria pegar no ser humano e retirar-lhe a sua natural sede de poder. Mas isso é algo ainda mais impossível, creio eu.

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