2010 @ Expresso

A minha lista dos discos do ano e o meu texto sobre 2010 para o Atual do Expresso.

1-Love King – The-Dream (Def Jam)
2-Speak Now – Taylor Swift (Big Machine/Universal)
3-Flesh Tone – Kelis (will.i.am/Universal)
4-Soldier of Love – Sade (RCA/Sony)
5-Need You Now – Lady Antebellum (Capitol/EMI)
6-The Sun Comes Out – Shakira (Epic/Sony)
7-Olympia – Bryan Ferry (Virgin/EMI)
8-It’s Barbie Bitch! – Nicki Minaj (NYC Street Entertainment)
9-What’s the 901? – K. Michelle (mixtape)
10-Loud – Rihanna (Def Jam/Universal)

O ano foi especial para a country pop FM graças a Taylor Swift e aos Lady Antibellum. O ano correu de feição a veteranos que sabem dosear frescura e classicismo com extrema precisão: Sade, Bryan Ferry, Paul Weller. O ano foi francamente brilhante para o r&b e o hip-hop – Nicki Minaj, K. Michelle, Ciara, Jazmine Sullivan, Rihanna e Ne-Yo, é favor levantarem-se. O ano gerou um daqueles raros discos nacionais (o dos Expensive Soul) debruçado para o mundo. O ano reforçou a ideia que a indústria indie é um cancro estético. O ano teve bastantes mais canções brilhantes do que álbuns; viu nascer uma irrepreensível editora de música de dança, a inglesa Night Slugs; e mesmo no fim, o ano assistiu a esperançosas manifestações estudantis em Londres ao som de grime, dancehall e dubstep. E no capítulo dos produtores perdidos nos seus labirintos visionários, em 2010 The-Dream valeu por 30 mil Kanye Wests.


(A lista global dos discos que eu gostei mais do que todos os outros há-de aqui aparecer, se tudo correr bem, lá para Fevereiro, quando tiver escutado todos os discos que previsivelmente poderão fazer parte da dita lista (já faltam poucos). Deverá ter uma organização diferente dos outros anos - é consultar o arquivo deste blogue).

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