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A mostrar mensagens de outubro, 2009
Time Out 109
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Sítios para música ao vivo em Lisboa e arredores: Do Oriente a Alcântara, da Moita a Sintra, a capital e os arredores abundam em bares, clubes e restaurantes que já não passam sem música ao vivo. Nas páginas que se seguem, Jorge Manuel Lopes oferece-lhe um guia de estilos para lugares novinhos em folha ou centenários, esquecidos ou consagrados. Mas antes de mergulhar nos especialistas, é de bom tom afixar este quadro de honra lisboeta da noite musical em directo. Se começar por aqui, de certeza que começa bem Cabaret Maxime Não se deixe distrair (pronto, deixe-se) pelo historial de mulheres voluptuosas de escassa roupa ou pelos preciosos souvenirs de outras eras (cartazes, capas de discos) que adornam as paredes do cabaré da Praça da Alegria. Sim, porque aqui, agora, cultiva-se mesmo a sério a música e o entretenimento. Por estes dias, as sessões de terça-feira estão entregues à comédia stand-up, mas daí em diante há crooners mais ou menos charmosos com strippers vintage de luxo, baile...
Dame Shirley Bassey - "The Performance of My Life"
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Kim-Lian & Linda Bengtzing - "Not That Kinda Girl"
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Air
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(Textos publicados em Outubro no Actual do Expresso) O léxico do amor Os Air fecharam a porta da casa nova e ficaram a sós com o seu arsenal de maquinaria, conta Nicolas Godin. “Love 2”, o resultado, é mais optimista do que intimista. Texto de Jorge Manuel Lopes A música dos Air costuma exigir uma quantidade razoável de mão-de-obra. Nos bastidores daquele som denso e imaterial como bancos de nevoeiro é habitual encontrar letristas e cantores convidados, secções de cordas e uma apreciável equipa de outros músicos, todos contribuindo para a elaboração de camadas sonoras que saltam com facilidade o muro que separa a simplicidade quase displicente das construções épicas. O tom de graciosa modernidade (ou pós-modernidade; depende dos dias e do ponto de vista) que atravessa toda a discografia de Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel em nada sai beliscado de “Love 2”, o sexto álbum dos Air, editado na passada terça-feira; mesmo que, desta vez, a dupla tenha procedido a uma drástica redução dos ...
Madonna
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(Publicado em Outubro no Actual do Expresso) Celebration Madonna 2 CD Warner Bros./Warner “The Immaculate Collection” foi a primeira compilação tipo best of de Madonna. Saiu em 1990 e faz inteiro jus ao nome, resumindo uma época de ouro de uma artista pop nascida nas pistas de dança de Nova Iorque. “GHV2”, a segunda, é de 2001 e, ao focar-se na produção ziguezagueante dos anos 1990, reforça os defeitos maiores de uma pretendente a ícone pós-moderno, emitindo os seus boletins sobre o estado da cultura pop a partir da mansão remota onde calhava de habitar naquela semana. “Celebration” é outra coisa: 27 anos de carreira resumidos em 36 canções, boa parte delas vindas da melhor Madonna, aquela que se projecta do hedonismo, das luzes convulsivas e da bola de espelhos da discoteca. Ao abordar o seu percurso por este ângulo, “Celebration” faz com que os momentos mais directos e sublimes (‘Hung Up’, ‘Vogue’, ‘Holiday’, ‘Erotica’, ‘Material Girl’… a lista é generosa) amenizem os devaneios mí...
Denny Laine with Paul McCartney and Friends
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(publicado em Setembro no Expresso) In Flight Denny Laine with Paul McCartney and Friends Lilith/Mbari Não deve maior manta de retalhos com o nome de Paul McCartney estampado na capa do que “In Flight”. Denny Laine, músico e compositor britânico, teve êxito a meio dos anos 1960 enquanto fugaz vocalista dos Moody Blues, mas foi quando em 1971 se juntou ao ex-Beatle e a Linda McCartney para formar os Wings que mais deu nas vistas. “In Flight” começou por sair em 1980 com o título “Japanese Tears”, referência à abortada digressão nipónica dos Wings desse ano (McCartney foi detido por posse de droga e o grupo fechou portas logo a seguir), sendo editado com o alinhamento e o nome ‘definitivo’ quatro anos depois. Entre temas gravados pelos Wings e por outras formações, uma faixa escrita em parceria com Macca e regravações de dois velhos sucessos, “In Flight” tem evidente dificuldade em agarrar um fio estético, soando a um showcase apressado das habilidades de Denny Laine. A presença de Paul ...
Perempay N'Dee ft. Cleo Sol - "Time to Let Go"
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Time Out 106
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Diana Krall Basement Jaxx/ David Guetta/ Felix da Housecat: Esta rave não é para tenrinhos Um bom produtor de música de dança tem de ser, no mínimo, trintão. Não acreditam? Três exemplos chegam? Não é fácil encontrar gente no rock mais alternativo ou mais mainstream a fazer música resplandecente de vitalidade ao cabo de 15, 20 anos de carreira. Exactamente o contrário do que acontece no bem mais turbulento mundo da música de dança, onde poucos são os que se aguentam muito tempo na primeira linha – mas quando se aguentam, entregam música consideravelmente mais vital, enérgica e atenta ao presente do que a brigada das guitarras eléctricas. Assim acontece na deliciosa caldeirada de álbum agora inventada pelos Basement Jaxx. Scars (XL/ Popstock), que é o seu melhor registo desde o monumental Rooty (2001), exala uma alegria tão invulgar quanto contagiosa. As suas faixas tanto passam por uma Nova Iorque e uma Londres multiétnicas (ele é reggae tresmalhado, hip-hop, ska, electro…) como desliz...