Hyperdub
Publicado em Janeiro no Actual do Expresso:
5 Years of Hyperdub
Vários
2CD Hyperdub/Flur
Steve Goodman (isto é, Kode9) inaugurou as edições Hyperdub em 2004 com uma tresleitura de ‘Sign of the Times’ de Prince. Foi uma estreia improvável e apresentava um ponto de vista pouco ortodoxo sobre o dubstep, no momento em que este género começava a moldar a cultura popular da década passada. A fuga ao conforto e às limitações das editoras-de-género gerou uma alternativa fascinante: o som Hyperdub é uma entidade em mutação constante, música digital e dançável em viagem entre a Jamaica e Londres, com passagens pelo sol da Califórnia e por lojas de sintetizadores em segunda mão em Tóquio. Sem cedências aos buracos negros da experimentação autista. O primeiro CD do comemorativo “5 Years of Hyperdub” está por conta de inéditos e lançamentos recentes. O segundo colecciona clássicos e pérolas dos anos 2000. É assombrosa, a concentração de talentos em duas horas e meia de dubstep e funky púrpura, mais pedaços de trip-hop, dub e g-funk. Pode-se estabelecer uma dieta musical completa só a partir do elenco destes discos – partindo dos incontornáveis Kode9, Burial, Mala ou The Bug mas, sobretudo, seguindo as produções dos Darkstar, Samiyam, Flying Lotus, Cooly G, Zomby, Joker, Quarta 330 ou Ikonika.
5 Years of Hyperdub
Vários
2CD Hyperdub/Flur
Steve Goodman (isto é, Kode9) inaugurou as edições Hyperdub em 2004 com uma tresleitura de ‘Sign of the Times’ de Prince. Foi uma estreia improvável e apresentava um ponto de vista pouco ortodoxo sobre o dubstep, no momento em que este género começava a moldar a cultura popular da década passada. A fuga ao conforto e às limitações das editoras-de-género gerou uma alternativa fascinante: o som Hyperdub é uma entidade em mutação constante, música digital e dançável em viagem entre a Jamaica e Londres, com passagens pelo sol da Califórnia e por lojas de sintetizadores em segunda mão em Tóquio. Sem cedências aos buracos negros da experimentação autista. O primeiro CD do comemorativo “5 Years of Hyperdub” está por conta de inéditos e lançamentos recentes. O segundo colecciona clássicos e pérolas dos anos 2000. É assombrosa, a concentração de talentos em duas horas e meia de dubstep e funky púrpura, mais pedaços de trip-hop, dub e g-funk. Pode-se estabelecer uma dieta musical completa só a partir do elenco destes discos – partindo dos incontornáveis Kode9, Burial, Mala ou The Bug mas, sobretudo, seguindo as produções dos Darkstar, Samiyam, Flying Lotus, Cooly G, Zomby, Joker, Quarta 330 ou Ikonika.
Comentários