Frankie Goes to Hollywood
Publicado em Dezembro no Actual do Expresso:
Frankie Say Greatest
Frankie Goes to Hollywood
ZTT/ Universal
Welcome to the Pleasuredome
Frankie Goes to Hollywood
ZTT/ Mbari
Nasceram da refrega punk e pós-punk de Liverpool. Os seus dois elementos mais visíveis eram efusivamente homossexuais. Tiveram uma linha de t-shirts (‘Frankie Say Relax Don’t Do It’, ‘Frankie Say War! Hide Yourself’, etc.) que não mais saíram do imaginário pop. Encontraram a casa certa na ZTT, onde foram abençoados pela produção state of the art megalómana de Trevor Horn e pelos manifestos de Paul Morley. Entre 1984 e 85, o êxito desmedido dos Frankie Goes to Hollywood (FGtH) serviu de sublimação da Nova Pop iniciada com os ABC e os Human League. Uma sublimação que deitou mão ao sexo puro e duro (em ‘Relax’), à guerra-fria (em ‘Two Tribes’) e à religião no seu estado mais tocante e kitsch (‘The Power of Love’). A curta vida dos FGtH foi a de um projecto de arte popular destinado a fixar o ar do tempo. A sua obra-prima, “Welcome to the Pleasuredome”, reaparece com adequada frequência nas lojas. Um segundo álbum, “Liverpool”, foi um flop a pedir reapreciação. E é com esta produção escassa e concentrada que os compiladores têm de se amanhar. Se prezar os objectos físicos, opte por “…Pleasuredome” ou percorra o eBay em busca dos sumptuosos (nas misturas e no grafismo) máxi-singles originais.
Frankie Say Greatest
Frankie Goes to Hollywood
ZTT/ Universal
Welcome to the Pleasuredome
Frankie Goes to Hollywood
ZTT/ Mbari
Nasceram da refrega punk e pós-punk de Liverpool. Os seus dois elementos mais visíveis eram efusivamente homossexuais. Tiveram uma linha de t-shirts (‘Frankie Say Relax Don’t Do It’, ‘Frankie Say War! Hide Yourself’, etc.) que não mais saíram do imaginário pop. Encontraram a casa certa na ZTT, onde foram abençoados pela produção state of the art megalómana de Trevor Horn e pelos manifestos de Paul Morley. Entre 1984 e 85, o êxito desmedido dos Frankie Goes to Hollywood (FGtH) serviu de sublimação da Nova Pop iniciada com os ABC e os Human League. Uma sublimação que deitou mão ao sexo puro e duro (em ‘Relax’), à guerra-fria (em ‘Two Tribes’) e à religião no seu estado mais tocante e kitsch (‘The Power of Love’). A curta vida dos FGtH foi a de um projecto de arte popular destinado a fixar o ar do tempo. A sua obra-prima, “Welcome to the Pleasuredome”, reaparece com adequada frequência nas lojas. Um segundo álbum, “Liverpool”, foi um flop a pedir reapreciação. E é com esta produção escassa e concentrada que os compiladores têm de se amanhar. Se prezar os objectos físicos, opte por “…Pleasuredome” ou percorra o eBay em busca dos sumptuosos (nas misturas e no grafismo) máxi-singles originais.
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