UM > Suspenso

A publicação do UM foi suspensa.

A suspensão deve-se à ausência, neste momento, de soluções económicas que viabilizem a continuação da sua publicação nos moldes actuais.

Um jornal gratuito como o UM necessita de investimento publicitário para viver. A publicidade que têm visto nas nossas páginas não chega para que o jornal se sustente.

Uma decisão definitiva sobre o destino do UM depende das respostas de entidades que demonstraram interesse em aqui investir publicitariamente. Essas respostas deverão surgir a muito curto prazo.


No meio de tudo isto há aquela coisa da vida, que tem de seguir em diante, com mais ou menos incertezas pelo meio.

Serve então também esta mensagem para vos dizer que procuro trabalho, e que propostas do dito cujo são muito bem-vindas. No campo do jornalismo todo ou de outras actividades não jornalísticas ligadas à música/cultura/entretenimento. No Porto ou em Lisboa, em Braga ou Coimbra, em Aveiro ou em Guimarães...

Para todo e qualquer contacto, o endereço de e-mail estampado à vossa esquerda é o caminho certo.

Até já.

Comentários

Anónimo disse…
Porra, notícia triste, Jorge...

Espero que tu, o suplemento e os colaboradores tenham sucesso. Merecem todos.

Abraço,
Pedro Rios
J G disse…
Um país que no seu micro cosmos chamado imprensa musical tem pessoas como o JML, ou o Pedro Gonçalves, mantidos no desemprego, é um país que não gosta de cultura.
Digo eu.
Espero que eles, e tantos outros, encontrem rapidamente o seu espaço devidamente recompensado.
Não desistam!
Anónimo disse…
sim, tinha de ser bom de mais para ser verdade.
mas continuo a acreditar que verdade + muito bom existe.
aguarda-se continuação.
Jorge Lopes disse…
Obrigado pelas palavras, pela atenção, pelo resto.
...E se quiserem ajudar, podem sempre melgar a fundação cultural mais próxima da vossa residência. :-)))
Ricardo Raínho disse…
O que eu vou dizer não o digo da boca para fora: sem o UM em circulação, deixa de haver um contraponto para o Blitz actual. E isso - porque fica bem chamar os bois pelos nomes - É UMA MERDA! Mercado que é mercado tem que ter sempre alternativas à alternativa à alternativa, etc, etc. Mas parece que Portugal ainda não deu por/assimilou/aprendeu a aceitar/engoliu isso. Esperem, correcção: o Portugal corporativo/publicitário ainda não deu por/assimilou/aprendeu a aceitar/engoliu isso. Esta, infelizmente, é a dura e fria realidade das coisas. E já se sabe que estas coisas são tipo bola de neve: ignorance breeds ignorance and so forth. Ao contrário, eu sei, é que era bom. O pior é que só Deus (se ele, de facto, existe) é que é justo. Mas só o saberemos quando chegar a nossa hora. Até lá, sobrevivamos, que isto não é fácil para ninguém, e não estou a ver melhoras a curto ou sequer médio prazo.

PEACE!
Anónimo disse…
É uma triste notícia mas espero que novos projectos estejam na forja. Há que dar continuidade à boa escrita num qualquer outro local. Realmente serias uma mais valia num qualquer projecto de índole cultural - se em Aveiro surgisse algo de interessante eras bem vindo :)

Ricardo Sardo

PS: Abraço do tipo que organizou e esteve contigo e com o Álvaro Costa em Aveiro no programa de rádio já lá vão quase 7 anitos. Remember?
Anónimo disse…
É impressionante o estado da cultura em Portugal. Sou um dos membros fundadores da rua de baixo (www.ruadebaixo.com) e durante os três anos de existencia deste projecto sempre nos fecharam as portas. Obviamente que as difereneças entre um jornal e uma web-zine são enormes e se nem mesmo um jornal consegue angariar patrocinios, penso que já não posso ter grandes esperanças em encontrar alguem interessado em apoiar um projecto na net ...

... mas não baixamos os braços e vamos continuar a trabalhar por carolice, fazendo enormes sacrificios

Se precisares de algum local para publicar os teus textos, a rua de baixo está disponivel ...

Um abraço e espero que tudo se resolva e que o UM continue a ser o nosso oxigénio, numa sociedade impestada de poluição cultural

Pedro Marques - www.ruadebaixo.com
Jorge Lopes disse…
Obrigado Ricardos!
Obrigado Pedro, e a melhor sorte para o Rua de Baixo. Como deves calcular, aquela entrevista fica, temporariamente, sem motivos para ser feita.
mago disse…
Triste notícia. Como alguém acima referiu, era O nosso oxigénio no (triste) panorama nacional de edições musicais/culturais. Espero que as coisas se resolvam, para o UM e para todos os seus colaboradores. Boa sorte.
Como é que é possivel???????
Só hoje via DN me apercebi deste desenlace! O jornal tinha qualidade, pertinência e interesse para vingar. O país é que está erradO. 3 diarios desportivos + dois dosi gratuitos + um desportivo gratuito e o que aí vem! Jornais de música? Nenhum Jornais gratuitos de música? Obviamente, tb nenhum...
Keep on rocking in the free $$$$ world!
Abç.
JMiguel Neves
Planeta Pop disse…
Pois é, Jorge, infelizmente é este o país que temos. Somos poucos, o mercado publicitário é também ele pequeno e o bolo não chega para distribuir por todas as bocas. Também eu já tive de abandonar um projecto semelhante a meio exactamente pelas mesmas razões, falta de investimento publicitário. Doeu, mas tive de aprender a dar a volta por cima. E, se queres saber, não fiquei com a minima vontade de me meter noutra.
Lamento imenso o fim do UM. Entristece-me sempre o fim de uma publicação ligada à música e às artes. Para todos os efeitos, o UM era uma das mais válidas (a única?) alternativas a um BLITZ que morreu quando passou para este formato "light" de revista. A sua falta será sentida. Espero que voltes à escrita em breve pois, de facto, é um crime não haver espaço na imprensa musical nacional para alguém como tu e o Pedro Gonçalves. Por outro lado, e se calhar é esse o vosso "problema, vocês os dois são bons demais para o que aí anda. Abraços.
Triste notíca esta a que me contam. O "UM" era, de facto, um oásis no deserto com o seus textos bem escritos e com sumo para beber durante alguns dias e esperar que a sede aguentasse até à outra 5ª-Feira.

Muito me entristece esta notícia, principalmente quando a imprensa gratuita de qualidade mais que duvidável vai de vento em popa, quando um jornal desportivo gratuito foi lançado recentemente e quando está na forja uma publicação, também ela gratuita, de imprensa "cor-de-rosa"...

Mais do que palavras, aqui vai um grande abraço que também pretende feedback: Afinal, como ajudar?

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