É uma bela canção, sem dúvida, mas vá-se lá saber porquê, sempre que vejo o nome da música lembro-me da fenomenal "Heartbeat" da Annie (que já agora, lançava um disco novo tão bom quanto o Anniemal).
Sim, também me parece que tem algo de Annie e de Kate Bush. Já de Madonna é que não lhe topo nem um cabelo - o que, no caso, é um alívio.
Acho curioso é que ainda não tenha visto na net qualquer referência ao que me parece ser a canção com a qual esta tem mais afinidades: "Unfinished Sympahty" dos Massive Attack. Pelo ambiente geral do tema, pelo uso da orquestração, pela relação da voz com o caixilho instrumental...
Além disso, a estrutura do tema é muito pouco vulgar na pop (não que considere a invulgaridade uma virtude em si, mas aqui é): é uma canção sem refrão, ou quando muito uma canção dividida em duas partes iguais, onde a segunda pode ser tomada como um extenso refrão/coda/fade out murmurado para dentro repetidamente para que ela própria, a Robyn, encontre sentido(s) no que diz. É uma coisa deslumbrante.
Curiosamente, na década passada, a Robyn começou carreira como uma espécie de concorrente directa e contemporânea da Britney Spears. Como não deu o resultado esperado, regressou à Suécia e mantém uma carreira de sucesso por lá, mas de culto pop no resto do planeta. Se bem que acho que este ano a coisa vai mudar de figura...
O country (o verdadeiro, daquele feito industrialmente em Nashville, e não 90% daquelas secas "alternativas") põe as plaquetas a funcionar. A voz de LeAnn Rimes, vibrante, é também uma peça essencial.
Vai uma lista do melhor papel impresso estrangeiro neste preciso momento? Vai? Vai. 1 - The Word 2 - The Wire 3 - Vanity Fair (e um site maravilhoso) 4 - Decibel 5 - Terrorizer 6 - Plan B banco de suplentes: 7- Mixmag 8 - Blender 9 - Wax Poetics 10 - The Believer 11 - Rolling Stone
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Acho curioso é que ainda não tenha visto na net qualquer referência ao que me parece ser a canção com a qual esta tem mais afinidades: "Unfinished Sympahty" dos Massive Attack. Pelo ambiente geral do tema, pelo uso da orquestração, pela relação da voz com o caixilho instrumental...
Além disso, a estrutura do tema é muito pouco vulgar na pop (não que considere a invulgaridade uma virtude em si, mas aqui é): é uma canção sem refrão, ou quando muito uma canção dividida em duas partes iguais, onde a segunda pode ser tomada como um extenso refrão/coda/fade out murmurado para dentro repetidamente para que ela própria, a Robyn, encontre sentido(s) no que diz. É uma coisa deslumbrante.
Curiosamente, na década passada, a Robyn começou carreira como uma espécie de concorrente directa e contemporânea da Britney Spears. Como não deu o resultado esperado, regressou à Suécia e mantém uma carreira de sucesso por lá, mas de culto pop no resto do planeta. Se bem que acho que este ano a coisa vai mudar de figura...