Ouvi há 10 minutos, pela primeira vez, uma canção dos Fleet Foxes , cujo álbum tem corrido as listas dos melhores discos de 2008 (para ser mais exacto: as listas dos melhores discos saídos entre Janeiro e, vá lá, Setembro de 2008). A canção é ternurenta, certo. É só meio bizarro que vastas quantidades de pessoas considerem que um dos pontos mais elevados, exultantes, inspiradores, etc. deste ano musical consista de um agrupamento de settlers a entoar uma canção de Simon & Garfunkel. Já se tivessem dito que isto era o melhor que o ano musical de 1675 teve para oferecer, aí se calhar... ADENDA: Everett True acha, com propriedade, que os hippies tomaram conta do asilo . E lembra a euforia em volta de Bon Iver, um caso bem mais preocupante do que Foxes & Vampire. Mas, sendo provável que a alternativa de ET envolva trios punk femininos com média etária de 15 anos e singles em vinil verde alface (edição limitada de mil exemplares), talvez ele não tenha mais do que 50% de razão.