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A mostrar mensagens de setembro, 2009

Britney Spears - "3"

Julian Casablancas - "11th Dimension"

Time Out 105

(Amália Hoje) Fixem o número 40. Porque 40 mil é o número de discos que o projecto Amália Hoje já vendeu. E porque 40 é o numero músicos que vai ocupar o palco do Coliseu para celebrar o êxito de Amália versão pop. Nuno Gonçalves faz as contas com Jorge Manuel Lopes Os concertos que vão preencher o primeiro terço de Outubro “marcam o final do ciclo Amália Hoje”, esclarece Nuno Gonçalves, o homem dos Gift a quem coube a tarefa de conceber o disco que reinventou um punhado de canções de Amália Rodrigues para um universo pop e, no caminho, obteve um imenso sucesso de vendas e airplay. O Coliseu dos Recreios recebe a vasta produção Amália Hoje na segunda (esta data já tem lotação esgotada), terça e quarta-feira 7. No palco vão estar 23 músicos da Orquestra Sinfónica da República Checa, um coro misto de dez vozes, um baterista, um baixista, um guitarrista, Nuno Gonçalves nas teclas e o trio de vozes do projecto: Sónia Tavares, Paulo Praça e Fernando Ribeiro. “Não era nossa intenção fazer co

Moon Wiring Club - "Melt It Down"

Dolly Rockers - "Boys Will Be Boys"

The Sound of Arrows - "Into the Clouds (Fear of Tigers Remix)"

BWO - "Right Here Right Now"

Shirley Bassey

(publicado em Setembro no Actual do Expresso) Burn My Candle – The Complete Early Years 1956-58 Shirley Bassey 2 CD Fantastic Voyage/ Compact Entre os 19 e os 21 anos, Dame Shirley Bassey ainda não usa a voz tonitruante que emprestou a ‘Goldfinger’ e ‘Diamonds Are Forever’ mas é já uma intérprete notável e imponente, desdobrando-se em registos que cruzam a torch song, o colorido instrumental da exotica, a canção ligeira, os blues, o jazz, o brilho do cabaré e o flirt democrático do espectáculo de variedades. “Burn My Candle” é uma recolha feita com amor e precisão de material registado para a Philips: o primeiro CD arregimenta os nove singles inaugurais de Bassey, enquanto a segunda rodela recupera um EP ao vivo (“Shirley Bassey at the Café de Paris”) e o álbum de dez polegadas “Born to Sing the Blues”. Ao longo de 31 faixas, a mais famosa intérprete que o País de Gales deu ao mundo cuida bem de uns quantos standards (‘I’ve Got You Under My Skin’, ‘Stormy Weather’) e da ocasional bizar

Bashy ft. H-Boogie - "Your Wish Is My Command"

Kyla - "Daydreaming"

Faith No More

(publicado em Agosto no Expresso) The Very Best Definitive Ultimate Greatest Hits Collection Faith No More 2 CD Slash/Warner Os Faith No More que este ano regressaram aos palcos (Sudoeste recebeu-os a 8 de Agosto) são, no essencial, os mesmos que conceberam um autêntico milagre na passagem dos anos 1980 para os 90: um ramo do rock mainstream novo, estranho, irresistível e influente. Tudo cortesia de um bando de músicos e compositores sobredotados, cínicos e conflituosos. A equipa rítmica (Billy Gould e Mike Bordin) montou uma máquina de funk futurista e hostil. Nas mãos de Roddy Bottum, os teclados voltam a grandiloquência, agora em contexto niilista. E enquanto por lá andou (de 84 a 94), Jim Martin providenciou uma guitarra que soltava faíscas metálicas. Só faltava um cantor à altura (um inepto Chuck Mosley empalideceu os dois primeiros álbuns mas não impediu o primeiro hit com ‘We Care a Lot’), que chegou em 88 na pele de Mike Patton, que tem tanto de génio como de incontinente. O fa

Orbital

(publicado em Setembro no Expresso) Orbital 20 Orbital 2 CD Rhino/Warner Phil e Paul Hartnoll testemunharam em primeira mão o momento, nos fins dos anos 80, em que no Reino Unido a electrónica dançável virou modo de vida alternativo sob a forma de raves. Foi um momento de charneira na cultura popular do último quarto de século e Phil e Paul estavam lá, como Orbital, para lhe dar uma trilha sonora que, como lembra esta compilação que assinala os 20 anos de produção da dupla, pega nos alicerces funcionais e prospectivos do tecno e do acid house e acrescenta-lhes mundos idiossincráticos. O que continua a distinguir os Orbital de contemporâneos como os Underworld e os Chemical Brothers é a ambição das suas longas peças, actualizações do rock progressivo no que este tinha de mais utópico e fantasioso. Ainda assim, uma minúcia com espaços em branco suficientes para sugerir que a sua música teria disponibilidade para se colar a imagens, pelo que não surpreende a frequência com que o grupo é

Peter Hammill

(publicado em Setembro no Expresso) Thin Air Peter Hammill Fie/Megamúsica O número mais recente da revista “The Word” dedica a capa e largas páginas no interior a uma selecção de heróis de culto musicais. Lá está gente do gabarito de Robert Wyatt, Martin Carthy, Roy Harper e Paddy McAloon, mas não deixa de ser meio chocante que entre tanto talento idiossincrático, teimoso, visionário e a rondar a genialidade ninguém tenha achado essencial incluir Peter Hammill. Não há ataque cardíaco (sofreu-o em 2003) que tolha a produtividade de Hammill: desde 1969 que são raríssimos os anos em que não pôs música cá fora, quer a solo, quer com os regressados Van Der Graaf Generator. “Thin Air” é um disco de um homem só; um homem excluído do tempo mediático que, desta vez, preparou camadas musicais alternadamente abrasivas e quase contemplativas para segurar versos que aludem sobretudo à morte física, à dissolução, ao desabamento amoroso. As guitarras nervosas, o piano melodramático e a voz teatral de

La Düsseldorf

(publicado em Agosto no Expresso) La Düsseldorf La Düsseldorf Water/Mbari Viva La Düsseldorf Water/Mbari Tributo a uma cidade nova e a um país reconstruído, o futuro tão radioso que só lá vai com óculos escuros, o veículo a que Klaus Dinger deitou mão depois dos Neu! já não se aturarem. O ritmo motóriko foi ‘emprestado’ por Klaus ao irmão Thomas Dinger e a Hans Lampe e consequentemente arrumado para um plano mais secundário. Mas neste gesto a música ganhou Sol sem perder o estado de hipnose. Ouve-se agora “La Düsseldorf”, lançado com sucesso em 1976, e ouve-se a visão radicalmente germânica da ponte que dista entre os Velvet Underground mais maquinais e os Stereolab. Uma ponte só possível porque os Kraftwerk já haviam rasgado o caminho original. Escuta-se o instrumental ‘Silver Cloud’ e entende-se como, entre um mundo a experimentar o rock progressivo e cósmico, e outro que estava a nascer 478 quilómetros a nordeste, em Berlim, pela mão de David Bowie e Brian Eno, esta celebração do mo

Ban

(publicado em Agosto no Expresso) Surrealizar Ban EMI Os Ban foram uma banda com o Porto no sangue e fé na Pop. Uma fé com um caminho difícil para negociar, num tempo de euforia pós-moderna. Neste primeiro álbum da banda de João Loureiro, saído em 88, há cosmopolitismo e candura em vez de distanciamento e poses blasé. “Surrealizar” tem som adulto, os temas dispõem de espaço para respirar, e a equipa instrumental é um primor de elegância, simplicidade e eficácia rítmica, a que se junta pela primeira vez a voz de Ana Deus. Quando há canções directas os resultados podem raiar o sublime (‘Num Filme Sempre Pop’, ‘Irreal Social’, ‘Encontro Com Mr. Hyde’). E quando há farrapos transviados da cacofonia pós-punk… bem, ao menos não falta exuberância na tentativa esbracejada de juntar ideias. Uma reedição fundamental, onde a remasterização não descartou o que no som de “Surrealizar” há da limpeza clínica e seca do seu tempo original. Um regresso que não merece ficar esquecido entre as ondas de V

Time Out 104

Green Day Blues Control/ Space Collective 3 Muse

Miley Cyrus - "Party in the U.S.A."

Cortney Tidwell – “Don’t Let the Stars Keep Us Tangled Up (Ewan’s Objects in Space Remix)”

Tynchi Stryder - "You're Not Alone"

Cheryl Cole - "Fight for This Love"

Shystie - "Nu Style (Dee Kline and Ed Solo Mix)"

Medina - "You and I"

Shit Robot - "Simple Things (Work It Out)"