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A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Time Out 69

Já está por aí (aí = Grande Lisboa, basicamente) à venda, com peças sobre os concertos de Lula Pena com Norberto Lobo (e uma bela foto do Gonçalo Santos) e Mafalda Veiga, e críticas a três álbuns de música da República Dominicana, New Max, Marcelo Camelo (esta inclui entrevista), e Simon Bookish, mais prosas minhas sobre os álbuns dos Guns n' Roses e The Killers . No Jazz & Clássica antecipa-se a ópera Norma , de Bellini, e criticam-se discos de Jordi Savall, Sete Lágrimas (x2), Chopin-via-Lang Lang e Lassus. Ah, e escrevo sobre um punhado de canções obcecadas pelo lar, doce lar, algures no dossiê do tema de capa.

2002

Quando olho para estas listas também encontro os jornais, revistas, blogues e sites com que, a cada tempo, mantenho mais viçosas relações/ "conversas" estéticas. E se no período pós-desabamento do Melody Maker (isto é, depois de 1997) o que havia eram ténues traços da Uncut e da Wire (nesta fase folheava-a mais ou menos em piloto automático) e uma crescente presença da Spin (que a memória futura não esqueça o quão vibrante, inteligente, ecléctica, Pop e cheia de vida ela era na transição de século), o que vejo nesta lista de 2002 é, sobretudo, o religar à Wire e a entrada em cena da escrita online, através do primeiro site do Simon Reynolds, cuja estrutura fazia dele uma espécie de pré-blogue. Assim, os votos do júri de Vilar do Paraíso, no ano em que o meu enorme camarada Pedro Gonçalves regressaria ao Blitz para lhe dar a última era dourada enquanto jornal, foram para... DISCOS DO ANO 2002 INTERNACIONAL 1- Original Pirate Material – The Streets 2- 2 Many DJ’s: As Heard on R

Expresso 1890

Sábado que vem, o Rewind atira-se à compilação tripla 50 dedicada ao repertório registado por Marvin Gaye para a Motown.

2001

Um ano pacato, à excepção de um despedimento em Agosto, um casamento em Setembro, dois aviões que entram por duas torres parecidas no dia de aniversário e em plena lua de mel e mudam tudo, e um regresso ao Blitz em Dezembro. Minudências à parte, os votos do júri de Valadares e Vilar do Paraíso no (provavelmente) melhor ano musical desta década foram para... DISCOS DO ANO 2001 INTERNACIONAL 1- Miss E… So Addictive – Missy Elliott 2- Discovery – Daft Punk 3- In Search of… - N*E*R*D 4- Scorpion – Eve 5- The Cold Vein – Cannibal Ox 6- Amnesiac – Radiohead 7- Live at the Fillmore (March 7, 1970): It’s About That Time – Miles Davis 8- Gold Teeth Thief – DJ/Rupture 9- Rooty – Basement Jaxx 10- Since I Left You – The Avalanches 11- All for You – Janet Jackson 12- We Love Life – Pulp 13- Vespertine – Björk 14- Bodily Functions – Herbert 15- They Don’t Know – So Solid Crew 16- The Blueprint – Jay-Z 17- No More Drama – Mary J. Blige 18- Secrets – Human League 19- The Gunman and Other Stories – Pr

Time Out 68

E o que podem ler na edição desta semana, secção Música? Pois podem ler a minha peça sobre os discos mais aguardados da temporada 2009 ; antevisões aos concertos de Pedro Jóia, Damon & Naomi e Nuno Rebelo com DJ Olive; críticas a discos de Diego El Cigala, Coldfinger, Lucky Dragons, Simply Red e à caixa Fado - Sempre! Ontem, Hoje e Amanhã . No Jazz & Clássica escreve-se sobre Elektra de Richard Strauss, a Orquestra Sinfónica do Teatro Mariinsky, Murray Perahia, Bill Carrothers, Astor Piazzolla, Fredrik Nordström, Sean Conly e Angelica Sanchez. É comprar, alfacinha, é comprar.

2000

Metade do ano (a primeira) foi um lost weekend, no qual o disco no nº14 e o filme e a respectiva banda sonora no nº5 dos internacionais me acompanharam e "salvaram". A segunda metade foi de reviravolta, da primeira saída do Blitz e de chegada ao Netparque , que se calhar chegou cedo demais. As listas deste ano são um luxo marcado pela epifania r&b/hip-hop (e UK Garage - é notar o nº12). E sim, sei que um dos álbuns do Jay-Z é de 1999. E que o disco dos Primal Scream, o único de jeito pós- Screamadelica , também não é assim tão bom. E que os nos. 7 e 20 da lista internacional já não estariam ali hoje, de certeza. DISCOS DO ANO 2000 INTERNACIONAL 1- Kaleidoscope – Kelis 2- Stankonia – Outkast 3- Kid A – Radiohead 4- Xtrmntr – Primal Scream 5- OST Magnolia – Vários 6- Selmasongs – Björk 7- Community Music – Asian Dub Foundation 8- Art Official Intelligence (Mosaic Thump) – De La Soul 9- Volume 3… Life and Times of S. Carter – Jay-Z 10- Sound of Water – Saint Etienne 11- The

Expresso 1889

Sábado, no Actual, há Rewind dedicado à reedição de Take It Easy With the Walker Brothers , dos ditos cujos The Walker Brothers.

1999

Obrigado, século XX, por teres tido a decência de saires de cena, pop musicalmente falando, em beleza. Só lamento o excesso de generosidade da minha lista nacional - claramente, ela devia ter ido apenas até ao nº7 e esquecia-se o resto (Carlos Bica e Sei Miguel à parte). E que perdoe(m) o(s) Alibi, que eu não faço ideia o que é/são... E os votos do júri de Valadares no ano que antecedeu a borrasca foram para: DISCOS DO ANO 1999 INTERNACIONAL 1- The Soft Bulletin – Flaming Lips 2- Guerrilla – Super Furry Animals 3- Programmed – Innerzone Orchestra 4- Fear of Fours – Lamb 5- Head Music – Suede 6- Fan Mail – TLC 7- Cobra and Phases Play Voltage in the Milky Night – Stereolab 8- 13 – Blur 9- Black on Both Sides – Mos Def 10- Play – Moby OUTROS: So… How’s Your Girl? – Handsome Boy Modelling School, Vertigo – Groove Armada, This Constant Chase for Thrills – The Aloof, Drum and Bass Strippedto the Bone Mixed by Howie B – Sly & Robbie, Wireless – Luke Slater DISCOS DO ANO 1999 NACIONAL 1

1998

A lista internacional deve ser a mais disparar-em-todas-as-direcções que já fiz. Coisas da tensão de fim de milénio, ou então do tempo de transição estética que se atravessava. As minhas desculpas pela presença dos (ainda assim estimáveis) Catatonia no nº2. E pelos Divine Comedy . E aguardo sem qualquer curiosidade ( ok , alguma curiosidade, daquela mórbida) o ano em que voltarei a ter um módico de curiosidade para voltar a escutar os K&D, ainda assim a face mais digerível das repelentes Novas Tendências/ lounge / downtempo /o raio que os parta que dominavam o Portugal urbano e armado ao pingarelho da época. A lista nacional prova, pelo contrário, que se atravessava uma era dourada. Quase todos os 16 álbuns continuam válidos/audíveis/geniais/admiráveis (aplicar caso a caso). Assim, os votos do júri ainda de Valadares no ano da graça japonesa de 1998 foram: DISCOS DO ANO 1998 INTERNACIONAL 1- Fantasma – Cornelius 2- International Velvet – Catatonia 3- This Is Hardcore – Pulp

Time Out 67

Hoje nas bancas, com peças sobre o documentário B Fachada, Tradição Oral Contemporânea , antevisão do concerto de Paco Ibañez, críticas a discos dos Doors, à banda sonora de Amália , aos RTX, Josh Rouse, Delfins e Dino & The SoulMotion, e críticas aos DVDs dos Moonspell e Ana Moura. No Jazz & Clássica escreve-se sobre os concertos d'Il Giardino Armonico e Nikolai Lugansky, e o Faust de Charles Gounod, mais críticas a dois discos de Handel e a um de Rameau. É comprar antes que se evapore.

1 CD = 1€! (parte I)

É uma decisão demasiado antiga para ser uma decisão de ano novo, mas sei que parece. As prateleiras de casa olham para mim e imploram por espaço para respirar. A família já me olha de lado, e não há como culpá-las pelos larvares instintos exterminadores (somente, espero eu, em relação ao plástico acumulado). É de desconfiar que, mesmo que vivesse até ao 80, jamais voltaria a pegar numa parte muito significativa dos discos que possuo. Arquivisticamente falando, não tenho pretensões de virar um John Peel . Gosto de quase todos os discos que tenho, mas na minha vida só tenho espaço para os poucos milhares de que gosto mesmo, mesmo muito. Vai daí, comecei a Grande Purga (na verdade, é um recomeço, agora mais estalinista ). Terei muitos mais discos para vender. Para já, tenho 66. Cada um vale 1€. Entregá-los- ei a quem puder recolhê-los em Lisboa de 2a a 5a. Ou a quem der mais jeito os arredores do Porto ao sábado ou domingo. Enviem-me mail (endereço no cimo deste blogue ) que a lista se

1997

Este ano não estava particularmente virado para listas avantajadas - e ao ver as escolhas abaixo, sobretudo as internacionais, depreende-se que, a - 1997 não foi brilhante (à excepção do nº1, que é um monumento que dá uma goleada a quase toda a concorrência); ou b - andei meio distraído e "mole". Mas nada disso desculpa ter achado graça a Vanishing Point . Já da lista nacional pouco me arrependo. Neon , Alex FX , Mind da Gap , Mão Morta e Clockwork continuam a soar justos na memória. E assim, a pontuação do júri de Valadares, no ano em que o santo trabalho me pôs a viajar Europa afora, em que o Melody Maker começou a entrar pelo cano com a saída de Allan Jones , directamente para a fundação da boa mas geriátrica Uncut , foi: DISCOS DO ANO 1997 INTERNACIONAL 1- OK Computer – Radiohead 2- Come from Heaven – Alpha 3- Dead Elvis – Death in Vegas 4- Dig Your Own Hole – The Chemical Brothers 5- Portishead – Portishead 6- Urban Hymns – The Verve 7- When I Was

2008 @ Flur

O balanço de 2008 segundo a óptima gente da Flur, os clientes da Flur, artistas que se dão bem com a Flur e jornalistas & críticos & divulgadores que a Flur tem em boa conta. As minhas escolhas estão por lá - e sim, no dia em que as alinhavei estava um bocado com os azeites.