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A mostrar mensagens de agosto, 2008
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Sim, é isso.

Grime & etc.

Na Time Out desta semana escrevo sobre Grime Wave de Wiley , Are You Dumb? Vol. 3 de Jammer , e A Matter of Scale de Secondo .

Interface Jazz-Música de Dança

(publicado no Blitz, algures em 2000) PIONEIROS, DESTABILIZADORES E VISIONÁRIOS Antes de servir de importante fonte de inspiração da música de dança, o jazz constituiu, durante uma parte importante do século XX, não apenas a representação mais duradoura do próprio conceito de música de dança, como também a essência da música pop(ular). Assim foi no tempo das big bands e do swing. Contudo, o nascimento e consolidação do rock na década de 50 determinaram o fim dessa era. Até aos anos 90, jazz, pop e música de dança percorreram caminhos paralelos, com episódicos pontos de encontro. De entidade dominante, o jazz passou então a exercer, através da multiplicidade de formas que foi adquirindo, uma influência subliminar mas eficaz sobre os sons que chegavam ao grande público. Com as inevitáveis asneiras, como os piores tiques do conceito de fusão transformados em solos masturbatórios na era do disco-sound, 99,9 por cento do acid jazz e os actuais dejectos house ambientais. A década de 90 é o m

1994

O meu ano de quase-pousio involuntário, entre uma tese de licenciatura feita, digamos, com calma, e trabalho zero. Vi os Nirvana em Cascais, fiz mosh e no dia seguinte cortei o cabelo. As bandas de electrónica dançável começavam a transição em massa das raves alimentadas a máxis para os álbuns - como se nota na lista abaixo. Hoje quase não mexeria na lista internacional. Até deixava ficar os Echobely e os Oasis. O único momento em-que-diabo-estava-eu-a-pensar é o álbum dos Stone Roses. Não haja meias palavras: Second Coming é uma merda, o concerto que cometeram dois anos depois em Vilar de Mouros foi uma merda, e mesmo o seu mítico primeiro álbum soa, a 19 anos de distância, uma coisa pobrezinha, deslavada e desesperadamente derivativa. A lista nacional é bem menos embaraçosa do que a de 93, mas também mais previsível. A verdadeira obra de mestre está no nº3; todos os outros estão perdidos algures na memória, e o nº10 é mais um caso de sobrevalorização à escala indie lusa. 1994 – INTE