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A mostrar mensagens de 2008

Kanye West

A Time Out desta semana está à venda desde 2a-feira e traz o meu texto sobre o conturbado e sublime 808s & Heartbreak de Kanye West . E tento também explicar porque é que o frio é fixe , e porque é que as pessoas que marcam lugares no cinema deviam ser exportadas para o inferno .

1996

Em época de balanços do ano que está a finar-se, nada como dar à estampa a minha listas dos melhores de... 1996! Uma lista que, tal como a de 95, e pelo menos no departamento internacional, continua a soar-me à prova de contra-argumentação. Assim, no ano da graça em que conheci a F. e deixei de fumar, os votos do júri de Valadares foram para: DISCOS DO ANO 1996 INTERNACIONAL 1- Sinking – The Aloof 2- Everything Must Go – Manic Street Preachers 3- Schizophonic – Combustible Edison 4- Second Toughest in the Infants – Underworld 5- Pre - Millenium Tension – Tricky 6- Comin Up – Suede 7- Emperor Tomato Ketchup – Stereolab 8- Hawaii – The High Llamas 9- Endtroducing … - DJ Shadow 10- Ben Folds Five – Ben Folds Five 11- Richard D. James Album – Aphex Twin 12- Archive One – Dave Clarke 13- In Sides – Orbital 14- Bilingual – Pet Shop Boys 15- Cup of Tea Records : A Compilation – V.A. 16- Paradise Don’t Come Cheap – New Kingdom 17- Reverence – F

Time Out > bancas > hoje!

ATENÇÃO: Natal e Passagem de Ano oblige, as Time Outs desta semana e da próxima chegam aos quiosques na segunda-feira em vez da quarta costumeira. Ou seja, a edição com o balanço de 2008 já está por aí (quer dizer, está por aqui, por Lisboa e arredores) à venda. Na secção de Música, cuido desta vez dos DVDs novos dos Arctic Monkeys, Mika, The Police e Tokio Hotel .

Britney Spears

Escrevo sobre Circus , o admirável disco novo de Britney Spears, na Time Out desta semana. Caro leitor: se percutir a caixa de plástico que envolve Circus com o indicador direito, o som produzido é mais interessante do que os Fleet Foxes. Ou os Vampire Weekend. Ou os TV on the Radio. E quando se chega ao disco propriamente dito, aí então é que...

Fleet Foxes

Ouvi há 10 minutos, pela primeira vez, uma canção dos Fleet Foxes , cujo álbum tem corrido as listas dos melhores discos de 2008 (para ser mais exacto: as listas dos melhores discos saídos entre Janeiro e, vá lá, Setembro de 2008). A canção é ternurenta, certo. É só meio bizarro que vastas quantidades de pessoas considerem que um dos pontos mais elevados, exultantes, inspiradores, etc. deste ano musical consista de um agrupamento de settlers a entoar uma canção de Simon & Garfunkel. Já se tivessem dito que isto era o melhor que o ano musical de 1675 teve para oferecer, aí se calhar... ADENDA: Everett True acha, com propriedade, que os hippies tomaram conta do asilo . E lembra a euforia em volta de Bon Iver, um caso bem mais preocupante do que Foxes & Vampire. Mas, sendo provável que a alternativa de ET envolva trios punk femininos com média etária de 15 anos e singles em vinil verde alface (edição limitada de mil exemplares), talvez ele não tenha mais do que 50% de razão.

Os saldos...

estão quase a começar. Vai haver revistas para dar e discos para vender ao preço da chuva (ou até mais barato). Mantenham-se atentos a este espaço.

1995

E os votos do júri de Valadares no ano da graça em que comecei a trabalhar (no Blitz, delegação do Porto, the best of times) foram... DISCOS DO ANO 1995 INTERNACIONAL 1- Different Class – Pulp 2- Maxinquaye – Tricky 3- Timeless – Goldie 4- Post – Björk 5- Leftism – Leftfield 6- Tindersticks – Tindersticks 7- Radar – Earthling 8- It’s Great When You’re Straight… Yeah! – Black Grape 9- Disgraceful – Dubstar 10- I Should Coco – Supergrass 11- (What’s the Story) Morning Glory? – Oasis 12- 1. Outside – David Bowie 13- The Great Escape – Blur 14- Sargasso Sea – Pram 15- Elastica – Elastica 16- Wake Up – The Boo Radleys 17- A Recipe for Disaster – DJ Food 18- Black Secret Technology – A Guy Called Gerald 19- Iaora Tahiti – Mouse on Mars 20- The Deepest Cut – Omni Trio DISCOS DO ANO 1995 NACIONAL 1- Flowers and the Colour of Paint – Ithaka 2- Sex Symbol – Pop Dell’ Arte 3- Mão Morta Revisitada – Mão Morta 4- 0670 – D.R. Sax 5- Danças – Maria João e Mário Laginha 6- Nascer do Soul – Cool Hipnoi

Bombeiro!

Na Time Out da semana passada fiz crítica ao álbum do Bombeiro . E também houve entrevista com Rui Reininho, mas dessa não há link no site.

Anna Abreu

É luso-finlandesa, faz boa pop e é uma estrela no norte da Europa. Hoje na Time Out vem a conversa que tive com ela.

Keane cá

Há texto meu sobre o concerto dos Keane na Time Out de hoje. Ei-lo.

É Coisa de Rapaz ou Rapariga?

(publicado na J em Julho de 2007) ELE ERA ELA ERA ELE Visto da fachada, parece mais um filme com e para adolescentes liceais americanos, mas É Coisa de Rapaz ou Rapariga? vai bastante para lá do simplismo associado a esse tipo de produções juvenis, rasando a profundidade de algodão doce que o realizador e produtor John Hughes conseguiu obter nos anos 1980 em filmes como Pretty in Pink e O Clube . O filme segue uma miúda (Samaire Armstrong) e um tipo (Kevin Zegers) nos seus últimos tempos de liceu. São da mesma turma, cresceram juntos, moram lado a lado mas dão-se como gata e cão. Nell/ Samaire é uma aluna exemplar que lê e idolatra Romeu e Julieta de Shakespeare, tem poucos amigos, é bonita, usa palavras caras e está a caminho da prestigiada universidade de Yale. Woody/ Zegers joga futebol americano, forma uma espécie de par modelo com a líder da claque da equipa, mas sabe que as hipóteses de singrar no desporto são ténues e que, à falta de queda para o estudo, é bem capaz de ir par

Suede

(publicado no Blitz em Agosto de 1999) O SUPER-RÁPIDO Aproveitando a recente visita promocional dos Suede ao nosso país, Brett Anderson fez o primeiro - e ambíguo - balanço da operação Head Music e falou do futuro da banda que encabeça a edição de 99 do Festival de Paredes de Coura. Nunca há tempo a perder no mundo dos afazeres extra-musicais de Brett Anderson. Após a entrevista que se segue, cujas questões foram respondidas a uma velocidade ligeiramente inferior à da luz, a esguia e mui sexy vedeta dos Suede dispara em direcção ao lobbie do hotel lisboeta onde estava instalado, corresponde de imediato às poses fotográficas solicitadas pela Rita Carmo e, não tarda nada, mete-se no elevador e desaparece. Tempo total dispendido: meia hora. Minutos antes, Brett começara por dizer-me que as coisas estão a correr "muito bem" para os Suede na Europa com o álbum Head Music : "Estamos a ter uma boa repercussão em locais que normalmente não prestavam muita atenção aos Suede. Che

Gay Dad

(publicado no Blitz em Agosto de 1999) GAY DAD - LEISURE NOISE (CD London Records/Warner Music 1999) Para todos os que travaram conhecimento com os pontos de vista dos Gay Dad desde que, em 98, sem qualquer disco editado, começaram a surgir com destaque em todas as publicações musicais britânicas, um registo como Leisure Noise acaba por suscitar diversas perplexidades. Afinal, onde está a banda que, nas palavras do vocalista Cliff Jones (ver entrevista no Blitz de 19 de Julho), se insurge contra a reverência actual pela música (e pela iconografia pop em geral) feita no passado, em especial nos anos 60? Uma reverência que, reclamam eles, exerce um terrível efeito castrador sobre a criatividade das novas gerações, cujo trabalho é avaliado e diminuído à luz de comparações com os "clássicos"? Na verdade, só não é lícito falar em contradições porque o que os Gay Dad desejam, no fundo, não é mais do que a liberdade para fazer canções pop de recorte irrepreensivelmente clássico sem

Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer

(publicado na J em Julho de 2007) ASSALTO AO COMPUTADOR A série Die Hard era uma daquelas que já estava há tanto tempo no congelador que se julgava não voltar a mexer. Os três filmes que a compunham ( Assalto ao Arranha-Céus , Assalto ao Aeroporto e Die Hard: A Vingança ) foram feitos entre 1988 e 95. E se nem o 11 de Setembro de 2001 motivou um novo embate do detective John McClane com terroristas estrangeiros e lunáticos, parecia duvidoso que a estrela da série, Bruce Willis, agora com 52 anos, voltasse a arriscar o couro como antigamente. Sucede que não só a ameaça terrorista não diminui como, no actual clima de uma certa tremideira geoestratégica, um qualquer demente com desejos de destruição em massa parece ter acesso a meios bem mais vastos e capazes de provocar estragos, directa ou indirectamente, numa escala global. Um dos cortes mais notórios com o passado de Die Hard é o facto de o inimigo de Bruce Willis ser jovem, bem parecido e americano até mais não. E também um génio

Hoje na Time Out...

Escrevo sobre os novos álbuns dos Cure , The Streets e Ricardo Villalobos .

Grace Jones & AC/DC

Digo isto sobre o novo álbum de Grace Jones, e isto sobre o novo dos AC/DC, na Time Out desta semana.

Keane

Esta semana na Time Out escrevo sobre Perfect Symmetry dos Keane .

Aimee Mann @ Time Out

Prosa minha na Time Out de hoje sobre o concerto da Aimee Mann (feito antes de saber que a primeira parte da soirée será fornicada pelo Tiago Bettencourt; isto, como erro de casting, tem qualquer coisa de inultrapassável).

Singles

(publicado no Blitz em Agosto de 1999) REPÓRTER ESTRÁBICO - "MAMAPAPA" (CD-Single NorteSul 1999) Este é um exemplar com funções promocionais que antecipou a saída do álbum Mouse Music . Além de ostentar uma capa que é uma pequena obra de arte, com Luciano Barbosa a reinventar a figura do Zé Povinho no contexto hipermercantil contemporâneo (note-se que a t-shirt ostenta a palavra "Contente"), o single dá a conhecer uma divertida canção de contornos minimais (batida tecno monomaníaca, um punhado de acordes de guitarra e pouco mais), que sustenta um texto de acentuada revolta anticonsumista: "mama mama/ papa papa/ bebe bebe/ fuma fuma/ toma toma/ chupa chupa/ upa upa/ come". Come e não cala. Contente? Nem imaginam. DARK STORY - PROFANO (CD-Single Independent Records 1999) Na estreia discográfica, o duo Dark Story trata de assumir o desejo de, entre outras coisas, enveredar pela criação de bandas sonoras. Na verdade, e bem vistas as coisas, as três faixas de P

Vinicius Cantuáriua @ Palácio de Cristal

(originalmente publicado no Blitz em Agosto de 1999) BOSSA MOLHADA Quando, horas antes do concerto de terça-feira, integrado nas 200e1 Noites de Verão nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, alguém descrevia a música de Vinicius Cantuária como "bossa nova em estado líquido" ou algo parecido, fazia-o, certamente, sem ponta de ironia. Também se calcula que o autor da frase não possui poderes visionários sobre o futuro. A verdade, contudo, é que o muito público que acorreu aos jardins acabou por levar com uma sessão de bossa nova literalmente em estado líquido. Isto é, teve direito à música deliciosamente flutuante do autor do celebrado álbum Tucumã , recentemente editado, mais uma colossal borrasca que se prolongou por todo o concerto e deixou a maior parte dos presentes molhados até aos ossos, enquanto um punhado de felizardos se refugiava na estreita aba do Pavilhão Rosa Mota, o único abrigo possível por estas paragens. Nestas condições, é de esperar que os artistas empr

Telex - Roland Popp (Raindogs)

(originalmente publicado no Blitz em Junho ou Julho de 1999) Qual foi o primeiro disco que compraste? Foi um disco muito antigo do John Mayall, e o Strange Days dos Doors. Tinha 13, 14 anos, e fui influenciado pelo meu primo mais velho. E o primeiro concerto a que assististe? Já vi mais de dois mil concertos... Um dos primeiros foram os MC5, e também um festival em Frankfurt com Jeff Beck, Santana, Van Der Graff Generator. Nessa altura, também vi os Stones, Jimi Hendrix... Para quando um disco de alternative country dos Raindogs? Acho que não existe alternative country. Não há nada nos Raindogs que tenha a ver com country, e eu também não sou cantor de country. Acreditas nas profecias que anunciam o fim do mundo para o mês que vem? Não acredito no fim do mundo. Sei que há um eclipse do Sol no dia 11, algo que acontece em cada 300 anos. Uma pessoa que assistiu a um eclipse do Sol disse que parece que Deus está a avisar-nos, uma coisa muito assustadora que talvez abra algumas mentes. Qu

Time 4 Pussycats

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Esta semana na Time Out escrevo sobre os discos das Pussycat Dolls e do SebastiAn . ...E tento explicar porque é que é engraçado receber SMSs por engano , e porque é que o desleixo dos restaurantes à hora de fechar tem graça nenhuma. PS - Façam o favor a vós próprios de correr em massa para a loja de revistas (daquelas mesmo boas) mais próxima e comprem a edição especial de 40º aniversário da revista New York. Ela traz isto . E tem o esplendor de capa que aqui se vê.

Textos Time Out

Há críticas minhas recentes a discos de David Gilmour , Lady GaGa , Dusk & Blackdown e Metallica no site da Time Out.
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Sim, é isso.

Grime & etc.

Na Time Out desta semana escrevo sobre Grime Wave de Wiley , Are You Dumb? Vol. 3 de Jammer , e A Matter of Scale de Secondo .

Interface Jazz-Música de Dança

(publicado no Blitz, algures em 2000) PIONEIROS, DESTABILIZADORES E VISIONÁRIOS Antes de servir de importante fonte de inspiração da música de dança, o jazz constituiu, durante uma parte importante do século XX, não apenas a representação mais duradoura do próprio conceito de música de dança, como também a essência da música pop(ular). Assim foi no tempo das big bands e do swing. Contudo, o nascimento e consolidação do rock na década de 50 determinaram o fim dessa era. Até aos anos 90, jazz, pop e música de dança percorreram caminhos paralelos, com episódicos pontos de encontro. De entidade dominante, o jazz passou então a exercer, através da multiplicidade de formas que foi adquirindo, uma influência subliminar mas eficaz sobre os sons que chegavam ao grande público. Com as inevitáveis asneiras, como os piores tiques do conceito de fusão transformados em solos masturbatórios na era do disco-sound, 99,9 por cento do acid jazz e os actuais dejectos house ambientais. A década de 90 é o m

1994

O meu ano de quase-pousio involuntário, entre uma tese de licenciatura feita, digamos, com calma, e trabalho zero. Vi os Nirvana em Cascais, fiz mosh e no dia seguinte cortei o cabelo. As bandas de electrónica dançável começavam a transição em massa das raves alimentadas a máxis para os álbuns - como se nota na lista abaixo. Hoje quase não mexeria na lista internacional. Até deixava ficar os Echobely e os Oasis. O único momento em-que-diabo-estava-eu-a-pensar é o álbum dos Stone Roses. Não haja meias palavras: Second Coming é uma merda, o concerto que cometeram dois anos depois em Vilar de Mouros foi uma merda, e mesmo o seu mítico primeiro álbum soa, a 19 anos de distância, uma coisa pobrezinha, deslavada e desesperadamente derivativa. A lista nacional é bem menos embaraçosa do que a de 93, mas também mais previsível. A verdadeira obra de mestre está no nº3; todos os outros estão perdidos algures na memória, e o nº10 é mais um caso de sobrevalorização à escala indie lusa. 1994 – INTE

Textos @ Time Out Lisboa

O site da Time Out Lisboa ainda não trabalha como devia mas guarda uma data de críticas minhas. Como os arquivos são de acesso complicado, o melhor é seguir pelos links abaixo. - Accelerate dos R.E.M. - The Best of Joy Division dos Joy Division - The Age of the Understatement de The Last Shadow Puppets - Third dos Portishead - Let Your X's Be Y's dos Tetine - Sam Sparro de Sam Sparro - Seeing Sounds dos N.E.R.D.

Nico Muhly

Faço crítica ao álbum Mothertongue de Nico Muhly na Time Out desta semana. O texto está aqui .

Super Furry Animals

(publicado no Blitz em Setembro de 1999) SUPER FURRY ANIMALS GUERRILLA (Creation) A natureza da coisa resume-se no lapidar título da 12ª faixa de Guerrilla , o terceiro álbum de originais dos galeses Super Furry Animals. A natureza da coisa não é mais do que "The Sound of Life Today" e pouco importa que o seu conteúdo consista de 21 segundos de um sintetizador num volume quase imperceptível. O Som da Vida Hoje é o único campo de trabalho suficientemente abrangente para conter a voragem criativa de um quarteto que, em poucos anos, mostra ter adquirido uma perícia notável na orquestração de milhares de referências sonoras e posterior conversão em canções pop irreais únicas. O resultado é muitíssimo mais atraente do que o estapafúrdio alien mutante amarelo que adorna a capa sugere, ficando somente a uns quantos milímetros de Fantasma , de Cornelius. Só n'O Som da Vida Hoje seria possível iniciar um disco com uma variação sobre um sample de Young MC ("Check It Out")

Innerzone Orchestra

(publicado no Blitz em Setembro de 1999) INNERZONE ORCHESTRA PROGRAMMED (Mercury/Universal) Carl Craig é um dos mais aventureiros criadores identificados com o movimento tecno de Detroit, homem de vários disfarces sempre pronto a arriscar a mão por territórios musicais que o preconceito, a preguiça ou os estudos de viabilidade financeira jamais aconselhariam. É este percurso ousado que atinge, em Programmed , um pico de forma e de inspiração que se afiguram dificilmente ultrapassáveis. Uma vitalidade impressionante que nos atinge envolta numa espécie de argumento cinematográfico feito história vampiresca contemporânea (Blakula percorre todo o planeta em busca de sangue, rumando depois ao cosmos em busca do "planeta negro" quando o líquido vital começar a faltar por estas redondezas) que confere a este registo umas certas feições conceptuais mas apenas perceptíveis através da leitura das notas inclusas no livreto; notas que se referem a Carl Craig na terceira pessoa e através

1993

Mais quatro dias e cumpriam-se dois anos exactos desde que aqui despejei o meu último best of discográfico. Um pouco de contexto, para quem não acompanhou a novela: desde 1982 que faço listas com os - meus - melhores discos do ano. O que aqui vou reproduzindo reflecte o que tem de reflectir, isto é, o que gostava, e quanto gostava, em tempo real. As listas de 92 estão aqui . As dos anos anteriores não andam longe. As de 1993, abaixo reproduzidas, soam surpreendentemente certas. Hoje, quase não mexeria nos 20 discos estrangeiros (só talvez os Dinosaur Jr. e os Pearl Jam marchariam dali para fora), e quase todos permanecem, pelo menos em teoria e de memória, audíveis. Foi um ano forte, de boas convulsões estéticas. O meu alinhamento "ideológico" pró-Melody Maker estava no auge, e lá por Novembro havia encontrado e começado a ler uma revista chamada The Wire. Já a lista nacional, a 18 anos de distância, é para lá de pobrezinha. Dois deles continuam recomendáveis (os nos. 3 e 4),

2562

Escrevo sobre Aerial de 2562 (dubstep holandês via Bristol; bom) na Time Out. Está aqui . (Como os utentes mais pacientes podem ter reparado, este blogue está em obras. O mundo anda entupido de coisas redundantes ou sem interesse, e a blogosfera é a mãe dos engarrafamentos de vaidades e inutilidades, bem como um espelho de outras doenças sociais contemporâneas. Assim, as obras vão continuar. Pelo caminho, com sorte, hei-de descobrir no que elas vão dar.)
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Ladytron

Escrevo sobre Velocifero dos Ladytron na Time Out desta semana.

Bananarama

Hoje nas bancas, com crítica minha à caixa tripla The Works , das Bananarama .

Time Out 22

Hoje nas bancas, com um Amamos/Odiamos meu ( Amamos a Estação de Sta. Apolónia , Odiamos Os "motivos técnicos" do Metro ), mais prosa sobre os Korn e crítica a There Will Be Blood de Jonny Greenwood .

Alter Ego

Antevisão do concerto dos Alter Ego no Lux, na Time Out desta semana.