Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2007

Expresso 1800 (& Etc.)

Há uma nova colaboração a ser cozinhada (anúncio lá mais para o final da semana) que, em acumulação com as outras, tem transformado o tempo deste freelancer à força (e temporário, desejo eu) numa coisa que se tem de contar como os trocados quando o dinheiro escasseia. Tempo contado que vai adiar por alguns dias as respostas em falta a vários comentários chegados na última semana; e tempo contado que obriga a mensagens cinco-em-um: 1 - No Actual do Expresso do passado sábado há prosa minha, assim a tender para o extenso, sobre o Amor, Escárnio e Maldizer dos Da Weasel, e sobre a Nação Hip-Hop 2007. 2 - O ex-breve camarada de jornal (UM) Nelson Calvinho foi contratado para a direcção de conteúdos do portal de jogos MyGames da Impresa Digital . Absolutamente merecido. Absolutamente de parabéns! 3 - Outro ex-breve camarada de jornais (Blitz, UM), o José Marmeleira, tem finalmente o seu blogue, Amador Feliz . 4 - Outra ex-breve camarada de jornal (UM), a Ana Patrícia Silva, é a autora do fa

Shine

Que tempo apaixonante para canções. House-Disco-Pop 4ever!

Oxygene 4

Estes malucos dos Daft Punk estão cada vez melhores.

Umbrella - O Vídeo!

À 35ª audição, começo a achar que vai ser muito complicado encontrar tão cedo outra canção que faça engolir em seco e falhar um batimento cardíaco como Umbrella faz. O vídeo está à altura da canção. (Procurem no YouTube uma versão de Umbrella sem Jay-Z. É, tal como suspeitava, ainda mais superlativa.) Em Umbrella, Rihanna canta que: You had my heart, and we'll never be worlds apart Maybe in magazines, but you'll still be my star Baby 'cause in the dark you can't see shiny cars And that's when you need me there With you I'll always share Because [Chorus:] When the sun shine, we shine together Told you I'll be here forever Said I'll always be your friend Took an oath I'ma stick it out till the end Now that it's raining more than ever Know that we'll still have each other You can stand under my umbrella You can stand under my umbrella ella ella eh eh eh Under my umbrella ella ella eh eh eh Under my umbrella ella ella eh eh eh Under my umbrella e

Wilson Angst

Razões para simpatizar com o produto interno 1: Esta canção e este vídeo de Sp & Wilson. Alguém andou a ouvir Justin Timberlake e percebeu a ideia geral da coisa. Razões para simpatizar com o produto interno 2: O blogue Angst in My Pants - chama a atenção para a música que vale realmente a pena escutar e para os escrevedores que vale realmente a pena ler. Não ter encontrado, assim de repente, uma única linha dedicada aos Arcade Fire, aos Sonic Youth, aos TV on the Radio, aos Black Rebel Nãoseiquê, aos Sigur Rós, aos Low ou a mongos folk barbudos é também um avantajado bónus. Quem quer que sejas, Angst, sê bem vindo.

Me And My Imagination

O segredo está nas curvas da melodia à volta do house. O segredo está nas peeeeeernas e no neon.

Leader of the Pack

Ou como arruinar uma das canções pop mais trágicas de sempre com um motoqueiro cheio de tiques palermas (literalmente a rir-se na cara da canção). Sinal extraordinário dos tempos: reparem como o apresentador se levanta no final do tema para cumprimentar... o motoqueiro. E como as três Shangri-Las recuam e se diluem no cenário. It's man's, man's world. Nada como uma mulher saber exactamente qual é o seu lugar.

Sirens

O segredo está em ser figurativamente convicente na encenação de ícones de opressão institucional. E no filho da puta do ritmo - Prodigy or what? E na voz dele, claro.

Expresso 1799

Desde sábado nas bancas (sim, eu sei que é meio disparatado e inepto fazer autopromoção a artigos publicados há já dois dias mas há circunstâncias atenuantes: a - só por necessidade laboral absolutamente inadiável é que ligo o computador ao fim-de-semana; b - o Expresso, sendo semanário, tem prazo de validade e existência nas bancas razoavelmente alargados): > Crítica ao Sound of Silver dos LCD Soundsystem. > Futuros de inspiração synthpop dançável e oitentista com os Matinée Club , Trademark e HelloGoodbye .

This Time I Know It's For Real

Mike Stock, Matt Aitken e Pete Waterman: génios da escrita e produção e manufactura Pop, mantidos na sombra do reconhecimento pela máfia da medíocre intelligentsia indie. E pensar que em 1989 liguei muito menos a isto do que merecia para andar a perder o meu tempo com, por exemplo, os Stone Roses...

I Beg Your Pardon

Que diabo de coisa tão importante andava eu a ouvir em 1989 para que isto me tenha escapado? (Ok, tirando o Prince, obviamente.) O riff de sintetizador é meio familiar, o ar New Order + Yazz + Sandra + Coldcut também, mas pensar que andei a perder tempo com nulidades como os Stome Roses quando havia isto.

Requiem

Que diabo de coisa tão importante andava eu a ouvir em 1988 para que isto me tenha escapado? (Ok, tirando o Prince, obviamente.) O título da canção ganha um significado trágico quando se sabe que (a acreditar nos comentários ao vídeo no YouTube), sete anos mais tarde, ambos faleceram num desastre de carro.

O Rosto do Tempo

Imagem
Não é, evidentemente, a única forma de o fazer bem, mas acho que as primeiras páginas do britânico The Independent são, em 2007, as melhores primeiras páginas e a melhor via para os jornais diários em formato tablóide - uma imagem/tema forte a dominar a página; um título mais ou menos marcante na mensagem e na visibilidade em função da imponência da imagem que o acompanha; poucas (ou nenhumas) chamadas para outros assuntos incluídos naquela edição. Tenho para mim que as primeiras páginas dos jornais, especialmente dos diários, devem reflectir graficamente o instante em que se vive; o instante que aquela edição, daquele dia, relata e explica nas páginas interiores. Devem conseguir destacar-se/ distinguir-se na fascinante batalha visual diária dos quiosques. Passar os dias a fazer primeiras páginas (isto é, a fazer a montra do jornal, a cara com que se mostra ao mundo e da qual se depende) que, quando colocadas lado a lado e observadas a poucos metros de distância, são basicamente indis

Top of the Flops

Há duas semanas surgiu em Inglaterra uma revista semanal de música chamada Popworld Pulp, braço em papel do programa televisivo e do site Popworld . Pensá-la e estruturá-la custou a habitual pipa de massa e de tempo . Duas semanas depois, a Popworld Pulp fechou . Parece que devia ter vendido uns 60 mil exemplares mas não passou dos nove (!) mil. Há qualquer coisa nesta lógica das empresas de comunicação social contratarem pessoas e gastarem considerável tempo e dinheiro a desenvolver publicações; a fazer incontáveis estudos de mercado; a alugar cobaias para lhes dizerem que só folhearão a revista se ela tiver títulos a cor de laranja em vez de títulos a azul marinho; a imprimir e a distribuir milhares de números experimentais... Há qualquer coisa nesta lógica de passar uma eternidade em laboratório para fazer uma revista em que tudo está como os estudos de mercado dizem que deve estar, e que fecha ao fim de 15 dias e duas edições e nove (!) mil exemplares vendidos em vez de 60 mil... H

Umbrella

Nunca falhei na estima pela Rihanna. Ela já tinha um punhado bem interessante de canções (S.O.S., Unfaithful, Pon de Replay... vocês sabem do que eu estou a falar), mas nem isso serviu de preparação para o portento que é o novo single . Aguentem com educação os primeiros segundos com Jay-Z (vá lá, ele merece) e deixem-se depois levar por aquela voz, aquela bateria de tnt e aquele sintetizador que assoma no horizonte e leva tudo até ao R-e-f-r-ã-o. É uma canção-momento - pode Rihanna não gravar mais nada, ou até mais nada de jeito, mas já ninguém lhe tira esta obra-prima.

Real Girl

Há um milénio atrás, Lenny Kravitz fez uma coisa decente pela Pop (além de estar calado e quieto, claro). Uma coisa chamada Justify My Love. Esta é a segunda coisa decente que Lenny Kravitz faz pela Pop. Sendo ele quem é, e sendo ela quem é, a coisa que ele faz pela Pop é decente porque é um sample (misericordiosamente instrumental) e porque a canção é dela. Linda como o Verão.

In private

Só para lembrar o óbvio parte 3 - Quase toda a gente que canta e cantou está abaixo de Dusty Springfield.

People Get Ready

Só para lembrar o óbvio parte 2 - Quase toda a gente que canta e cantou está abaixo de Dusty Springfield.

I Only Wanna Be With You

Só para lembrar o óbvio parte 1 - Quase toda a gente que canta e cantou está abaixo de Dusty Springfield.

90210

O segredo está no ar impassível dos personagens, mesmo quando W. Coyne esclarece que ela usa "vaaaseline".

Don't Give It Up

O segredo está em Kate Bush e no reflexo coral que segue a voz como uma sombra deliberadamente desfasada. Outra para juntar àquela listinha das canções maiores do ano, s.f.f. Obrigado.

Discotheque Francais

Estão a ver aquela listinha onde juntam as melhores canções de cada ano? É para juntar esta à lista de 2007, s.f.f. Obrigado.

Top Leituras

Versão mais r€ali$ta. Agora com sites, mas sem blogues. 1 - Popjustice 2 - The Word 3 - Mixmag banco de suplentes: 4 - Wax Poetics 5 - Pitchfork (somente os textos de T. Finney, J. Harvell, P. Sherburne, D. Stelfox, N. Abebe, M. Clark, S. Troussé e T. Ewing) 6 - Vanity Fair

UM

Para os que, como eu, ficam a cismar com as pontas soltas, tenho a comunicar que o jornal UM, que eu dirigi entre Agosto e Dezembro do ano passado, está oficialmente morto. Morreu prematuramente, muito prematuramente, mas morreu de morte natural. Estou longe de estar convencido que o UM não tinha recursos ou contexto para existir, mas as coisas correram como correram e o UM já não corre. Obrigado Jorge. Muito obrigado Eduardo. Obrigado Rita, Ana Patrícia, André , Inês, Zé, Luís, Álvaro, Nuno P. , Pedro , Rodrigo , Nelson , França, Diogo, Adriana e Tiago. Obrigado também ao Nuno C. e ao Filipe. Obrigado a todos os que se ofereceram para o distribuir. Obrigado a quem lá desejou colocar publicidade. Obrigado, naturalmente, a quem teve a desmesurada paciência de o procurar quinzenalmente, a quem o leu e a quem se deu bem com ele. A pequenina história do UM continuará, presumo eu, inteiramente acessível no seu site . Stay beautiful.