Mensagens

A mostrar mensagens de 2006

UM6

Amanhã nas bancas Capa – Balanço do Ano Mixtape – Dez canções dançáveis no CD-R de Manuel P Calapez El Rancho del Santo Diablo – Borat, o novo herói americano. Por Álvaro Costa Gerador – Margaret Berger, Pumajaw Monitor – O produtor Nigel Godrich pode ter encontrado a forma certa de recolocar a música no centro de uma emissão televisiva. O segredo? Deixar de ser uma emissão televisiva. Por Nelson Calvinho 18 x 2006 – A equipa de peritos em balanços anuais do UM reuniu-se e decretou os momentos mais significativos do ano que está para dar as últimas. Tudo para poupá-lo, estimado leitor, a esforços violentos nesta quadra de paz e conforto. Se preferir a versão digest, saiba que também se explica 2006 em listas científicas e individuais Bernardo Sassetti – Desta vez na companhia dos Drumming, Bernardo Sassetti assina um disco onde o piano vive na companhia da percussão para desvelar uma fábula insólita. Chama-se Unreal – SideWalk Cartoon e inclui música, texto e imagens. Para ouvir e ler
KISSING IN THE DARK OF NIGHT, NEVER WANT TO SAY GOOD NIGHT
E a melhor canção de 2007 é...

UM5

Amanhã nas bancas Capa – The Red Krayola Mixtape – Dos Lobster a Justin Timberlake com Tiago Ferreira dos Veados Com Fome Gerador – Marta e Alves Von Calhauism, Pleasure Monitor – O chiptune, ou como uma volta pelo sótão das gerações Spektrum e Gameboy pode reinventar o chip como motor de uma nova corrente musical. Por Nelson Calvinho El Rancho del Santo Diablo – Robert Zimermann, moderno mas ainda impenetrável. Por Álvaro Costa Direitos Conexos – Há duas semanas, a Passmúsica iniciou uma campanha de sensibilização e fiscalização a nível nacional para instituir o pagamento de direitos conexos aos direitos de autor pela primeira vez em Portugal. Além das polémicas que o dinheiro propriamente dito sempre trás, Miguel Guedes, membro da direcção da GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas), explica a justiça da medida. Ricardo Salazar, advogado com experiência em processos ligados à indústria musical, concorda com a medida mas duvida dos contornos e resultados das novas regras. The Red Kray

Genki Rockets

possivelmente a canção mais tocante de...

UM4

Amanhã, em tótil de “bancas” (ver lista revista e ampliada abaixo) Capa – La La La Ressonance Mixtape – New school, old school, no school – as escolhas de Bomberjack Gerador – Lil’ Chris, Osso Monitor – Bully, o novo jogo da Rockstar, propõe uma visão da violência escolar pelo prisma do adolescente. Por Nelson Calvinho El Rancho del Santo Diablo – Álvaro Costa agarrou-se ao YouTube. Será grave? La La La Ressonance – Após uma década como The Astonishing Urbana Fall, o colectivo de Barcelos extingue-se, transforma-se e regressa em simultâneo. À nova identidade resolveu-se chamar La La La Ressonance. Que é como quem diz que se rompeu o casulo e daí surgiu nova vida. Por André Gomes Anos 80: Uma Topologia – A maior mostra de sempre dedicada à arte dos anos 1980 está em Serralves, no Porto. A pergunta mantém-se: o que foi esta década? Por José Marmeleira Casa Okupada – Linda Martini, The Vicious Five, If Lucy Fell e Riding Pânico são a geração pós-hardcore de Lisboa que, saída dos sofás há

UM site

O site do UM já tem coisas para ler e para ver. Sirvam-se.

Expresso 1777

Desde sábado nas bancas. Actual com: >Artigo sobre os Digital Mystikz e o dubstep . >Futuros com os Stefy

UM3

Capa – Digital Mystikz Mixtape – O que a música e os amigos fizeram à cabeça dos Stowaways Gerador – Field Music, Beach House Monitor – Depois dos serviços grátis, a Internet entra no trabalho grátis. Estarão os jornalistas em risco de extinção? Por Nelson Calvinho El Rancho del Santo Diablo – Álvaro Costa tenta aprender dinamarquês durante os Prémios MTV No Music Day – Para continuar gostar de música é preciso silêncio, diz Bill Drummond, e diz bem. Jejum a 21 de Novembro Ex-Peão – Hardcore, electrónica, arqueologia do rock português. E hip-hop. Ex-Peão é o terceiro Dealema a estrear-se a solo. O que se escondia atrás da Máscara é uma surpresa. Por Rodrigo Nogueira Fish and Sheep – Diário de viagem para o início de uma digressão europeia à boleia dos Bummer Road de Matt Valetine. UM on the road de baixo orçamento, de Lisboa a Amesterdão. Por Tiago Gomes Digital Mystikz – Lisboa prepara-se para inaugurar o dubstep ao vivo em Portugal com o colectivo DMZ, que junta os Digital Myst

UM2

Amanhã nas, errr, “bancas”: Capa – Música Periférica Portuguesa Mixtape – Dez coisas mórbidas desenterradas pelos Fat Freddy Gerador – North Sea Radio Orchestra, SuperJupiter Eu – Do Centro Comercial Stop à profissionalização do público, Jorge Coelho sugere formas mais criativas para empregar dinheiros públicos na “cultura” Monitor – A deslocação da música para a realidade virtual e para o ciberespaço causa convulsões na realidade física. No subsolo de Londres, um projecto inovador tenciona pôr os passageiros do metro a partilhar mais do que jornais. Por Nelson Calvinho El Rancho del Santo Diablo – Novo! O que é o declínio do império romano tem a ver com os prémios MTV? Muita coisa, telegrafa Álvaro Costa Samuel Jerónimo – A música de Samuel Jerónimo é vulcânica e meticulosa. Onde nasce? Como nasce? Por Jorge Manuel Lopes Rentrée Nocturna em Lisboa – Não há fome que não dê em fartura e a noite da capital multiplica-se em espaços para música e outras artes. Por Filipe Pedro e Tiago Gome

Em Breve...

Só para avisar que, daqui a nada, isto estará a funcionar. E que daqui a nada haverá novos contactos de e-mail UM. E que daqui a nada poderão encontrar o UM em mais sítios e em mais algumas cidades. E que daqui a mais um poucochinho haverá redacção a sério e tudo. E que, como manda a sensatez e a proximidade dos sítios onde as coisas acontecem e/ou são decididas, a redacção do UM, jornal nacional, pousará num centro de uma cidade. Da cidade do Porto. E que daqui a uma nesga de dias os assinantes da nossa pseudo-newsletter receberão toda a informação detalhada.

Expresso 1773

Hoje nas bancas: >Futuros com transacções pop transatlânticas no feminino, featuring Domino Cherry e Freezepop . Se outras virtudes não tivessem (e têm, oh yes), tinham pelo menos a virtude de ter dois magníficos nomes para bandas pop.

UM1

Ok, o UM que tem o número 1 chega amanhã às Fnacs. Se tudo correr bem, pela manhãzinha. Se correr razoavelmente, durante o dia de amanhã. Se a Fnac em que se está a pensar ficar afastada do Porto e de Lisboa, é possível que, desgraçadamente, esta edição só aterre por lá já na sexta-feira. Dores e atrasos de parto. Da próxima já se será mais pontual, na outra a seguir nem se fala, à quarta basta transmissão de pensamento e zumba. O UM1 de amanhã traz as seguintes matérias: Capa - Kode9 + The Spaceape Mixtape - Nuno Prata percorre o MySpace à procura de música portuguesa Gerador - Ruben da Costa, CMYK Eu - Álvaro Costa explica que há um AYT/DYT (Antes do YouTube/ Depois do YouTube) Monitor - Nelson Calvinho conta porque quis a Google adquirir o YouTube. Cansei de Ser Sexy - São oficialmente a banda brasileira do momento. Tamanho atrevimento electro-rock chegou aos ouvidos da Sub Pop, que mais uma vez estava no sítio certo, na hora certa. Por André Gomes. Most People Have Been Trained t

UM @ JN

Conciso e directo ao assunto, como deve ser. Não fosse o Village Voice haver-se tornado momentaneamente a Village People, e tudo seria perfeito.

Serviço Noticioso

>Agora é que vai ser (deve ser; claro que vai ser; vai ser mesmo): o nº1 do UM, jornal de arte e entretenimento, gratuito e quinzenal, dirigido por yours truly, estará nas mega-lojas Fnac de todo o país de hoje a oito dias (i.e., quinta-feira 19). Mais novidades daqui a nada. >Barómetro de leituras periódicas de Outubro, blogues à parte? As publicações musicais mais decentes que por aí andam nestes dias são a Plan B , a Word (de longe a melhor das revistas geriátricas, tanto por mérito próprio como por total e catastrófica desistência da anterior lider, a Uncut), a Wire (ligeiramente mais digerível desde o facelift editorial e gráfico de há poucos meses atrás) e a Fact . Das publicações para-lá-de-musicais, o melhor é seguirem pela Vanity Fair , por The Believer e por The New Yorker . Online? O Popjustice ganha a todos de goleada, mas também se recomendam os textos de Tim Finney, Philip Sherburne, Martin Clark, Dave Stelfox, Nitsuh Abebeh e Jess Harvell para a Pitchfork . E chega

Samuel Jerónimo

Ele tem um óptimo novo álbum a sair chamado Rima . Há dois anos já havia feito outro álbum óptimo, sobre o qual escrevi o que se segue para o jornal Blitz, em Setembro de 2004: Samuel Jerónimo Redra Ändra Endre de Fase Thisco Jorge Manuel Lopes Apesar da formação musical em guitarra, a deriva estética de Samuel Jerónimo tem levado a um aprofundamento de preceitos conceptuais/ experimentais que fazem com que o seu álbum de estreia seja dominado pelo som do piano. Os primeiros instantes de «Redra» deslizam sobre uma base rítmica repetitiva de gamelão que vai acolhendo tonalidades novas. Há uma rebelião suave aos três minutos, com um novo cacho percutivo metálico mais tenso a iniciar uma cintilante viagem acumulativa, pulsação com recheio de hologramas melódicos. Ao minuto sete, o objecto das sevícias passa a ser o piano, atacado nos tons mais graves com violência matemática. Cenário: Keith Jarrett numa trituradora eufórica, um pianista em fúria cocainómana numa sessão de cinema mudo, ali

2006 > 3º Balanço Trimestral

Sim: >2nd Phase - Wiley >Loose - Nelly Furtado >King - T.I. >Who Needs Actions When You Got Words - Plan B >First Thought Best Thought - Arthur Russell >Tiny Colour Movies - John Foxx >Future Sex/ Love Sounds - Justin Timberlake >Don't Let Stars Keep Us Tangled Up - Cortney Tidwell >Waters of Nazareth - Justice >Blue Collar - Rhymefest >Weekend Without Makeup - Long Blondes >Resistentes - Nigga Poison >10 Anos Depois - DRSax >Systems of Romance - Ultravox >Yeah - Def Leppard >Idlewild - Outkast >Paris - Paris Hilton >Memories of the Future - Kode9 + the Spacepae >North Sea Radio Orchestra - North Sea Radio Orchestra >London Bridge - Fergie Talvez: >Cães aos Círculos - Alexandre Soares & Jorge Coelho (ok, já se ouviu o trailer; cadê o filme?) >4 Play - Yella >Back to Basics - Christina Aguilera >B'Day - Beyoncé >Listen Up - Gossip >Im My Mind - Pharrell >Todd Smith - LL Cool J >Diana - Diana

Expresso 1769

Hoje nas bancas: >Actual com Futuros dedicados na íntegra ao magnificamente sombrio e a-planar-introspectivamente-sobre-urbe-congestionada-num-futuro-incerto Memories of the Future de Kode 9 + The Spaceape . (E uma nota breve para agradecer todas as mensagens abaixo publicadas sobre a catraia que há três horas atrás celebrou duas semanas de existência; assim como todos os comentários e sugestões deixados sobre o UM; assim como, já agora, a todos os emails que estou a deixar sem resposta. Só para dizer que tudo isso vai sendo lido e, sobretudo no caso do feedback relativo ao UM, devidamente anotado e geralmente tido em consideração. Outras actividades têm impedido o normal desenrolar desta e de outras emissões - que mais tarde ou mais cedo lá acabarão por voltar a um, errr, desenrolamento normal.) (Ainda sobre o UM: a saída do nº1 saltou de Setembro para Outubro. Very sorry. Watch this space.)

Sofia

Sábado, 9 de Setembro de 2006, 05h35, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos. Olhos despertos, corpo franzino. Amo-a. (canção na cabeça que vai ficar agrafada à memória deste dia: "Stars Are Blind", Paris Hilton; ainda bem que, no trânsito aleatório e indiscriminado de música através do corpo, calhou ser uma boa canção)

Entrevista

A Ana Luzia fez um trabalho chamado A Crítica Musical na Imprensa Portuguesa, na conclusão do 4º ano do curso de Comunicação Social do ISCSP da Universidade Técnica de Lisboa. Para esse trabalho, entrevistou-me a mim, ao Vítor Belanciano, ao Nuno Ferreira e ao Luís Lamelas, da Universal. É um trabalho útil numa área que, imagino, deve estar quase deserta em termos de produção teórica-universitária em Portugal. Com a devida autorização, aqui está, na íntegra, a minha entrevista: 1 - Há quanto tempo trabalha em crítica musical na imprensa? Desde 1995. 2 - Antes disso, qual foi o seu percurso, profissional e académico? O meu percurso profissional começou em simultâneo com o percurso na crítica musical em imprensa – Blitz, Fevereiro de 1995. Em termos académicos, e após a conclusão do 12º ano, frequentei os quatro anos do curso de Comunicação Social da Escola Superior de Jornalismo, no Porto – de 1989/1990 a 1992/1993. Deste curso obtive o grau de licenciatura em jornalismo internacional,

UM @ JornalismoPortoNet

Notícia sobre o UM no JornalismoPortoNet .

Expresso 1765

Amanhã nas bancas: >Futuros no Actual em redor do vinil, de The Long Blondes e dos Gossip . >Mini-reportagem/ balanço do Festival de Paredes de Coura.

UM

Está desde ontem nas megastores da Fnac o nº0,5 do jornal UM. Se não estiver em local visível, peçam-no à vontade. O jornal UM terá periodicidade quinzenal e é e será gratuito. Começará as suas edições regulares a partir de Setembro. O nº0,5 do UM dedica a capa ao festival de Paredes de Coura e aí deverá ser também oferecido, em alguns dias. A ideia do UM, o planeamento, os seus alicerces, são obra do Jorge Coelho. Eu dirigo-o. O Eduardo Sardinha edita-o. O França Gomes cuida do grafismo. No momento do arranque, tem colaboradores já com trabalho e talento mostrado em papel impresso (Pedro Gonçalves, José Marmeleira, André Gomes, Luís Bento, Nelson Calvinho, Tiago Gomes), e outros que, salvo erro, chegam agora ao papel impresso (Ana Patrícia Silva, Rita Carvalho, Rodrigo Nogueira, Nuno Pereira, Diogo Silva). Há dois convidados no nº0,5 do UM. O Amilcar Correia, com um artigo de opinião. E o Adolfo Luxúria Canibal, com uma mixtape comentada. O nº0,5 é uma amostra do que poderá ser o UM.

Expresso 1762

Hoje nas bancas: >Actual com artigo sobre o fim do Top of the Pops .

Expresso 1761

No Actual, amanhã nas bancas: >Futuros com Who Needs Actions When You Got Words, de Plan B .

1992

(Recapitulando: Listas de discos do ano que faço desde 1982 - é só procurar as anteriores a 92 no arquivo deste blogue. Dizem o que gostava no momento em que as fiz - i.e., nos anos em questão, salvo infelizes "remendos" estalinistas nas primeiras listas, devidamente identificados -, não dizem se ainda gosto do que gostava, ou se gosto tanto como então gostava. Alguns discos até devem estar na lista do ano errado. Paciência. De 92 quase nada ouço agora, de alguns nem me lembro - já não sei o que faziam os Idefix. Relaciono-me com muito pouco disto agora, são poucos os que me imagino sequer a escutar agora (excepto Orb, FSoL, Fatima Mansions, R.E.M., S.Vega, Stereo MCs), e bastantes aqueles que dificilmente aguentariam um embate auditivo neste momento (Hiphoprisy, Pavement, T.Waits, RHPainters, LReed, NCave, PJHarvey, MRMasónica,...). Explicações? Talvez porque 92 esteja agora naquele intervalo temporal onde reina a exaustão: ainda na antecâmara de um passado remoto e reapreci

Londres

12 coisas sobre Londres em dois dias de Julho: A cidade está preparada para o frio. Não está preparada para o calor. Com temperaturas acima dos 30 graus durante o dia e pouco abaixo dos 20 à noite, torna-se uma versão imensamente superior do Algarve: mais ou menos a mesma população, se bem que com muito mais estilo; infelizmente sem as praias. Por toda a parte surgem ventoinhas e caixotes de ar condicionado portátil. Por toda a parte menos no metro, que se transforma num inferno. Mais calor = mais poluição. A rede de metro parece derreter-se ao Sol. Há várias estações encerradas para restauro, com previsão de abertura para o fim deste ano ou para algures em 2007. Há linhas com os horários estraçalhados – “falhas de comunicação”, dizem as vozes off; quando uma composição se materializa, ou vem tão cheia que nem se sai do cais de embarque, ou se entra e se começa a derreter em suor. Há estações que fecham de repente porque o tráfego está marado e que reabrem cinco minutos depois. Há esta

Hot 97

A estação de rádio, o edifício, os tiroteios, o hip-hop, Nova Iorque, a máfia, os carpinteiros, os elevadores, as sessões de estalos ao vivo em directo, a mulher branca de Ice-T... Tudo em The New Yorker .

Livros II

Já de 1991, mas aparentemente com o tipo de ligações interculturais que interessam ser pensadas: Citadel Culture , de O. K. Werckmeister.

K-Green

"At least since More Brilliant Than Sun , disco, techno and house's (non)roots in white synthetics have been exposed - Moroder inducting Donna Summer into a labyrinth of synthesizers, Chic wanting to be Roxy Music, Cybotron stealing Ultravox's accents and sound - but Cupid & Psyche's function as a template for contemporary R and B is far less rehearsed. Specifically via its influence on Jam and Lewis's production of Janet Jackson's epochal Control, but more generally through its intuition - or entrepreneurial leap - that the flesh and blood of (what was then called) Soul could be sutured with hip hop's artificiality and abstraction machine, Cupid & Psyche instituted a 'new paradigm' for globalized Pop." (K-Punk, a partir de White Bread Black Beer, dos Scritti Politti. Texto completo. )

Livros I

Um deste ano, outro de 1989. Com desejo de ler ambos. O deste ano: A Voice and Nothing But , de Mladen Dolar. O de 1989: Zoot Suits and Second-Hand Dresses: An Anthology of Fashion and Music , compilação de textos coordenada por Angela McRobbie.

Frieze

Sem desculpa, sem desculpa, mas só dei pela existência desta muito interessante revista de arte e cultura contemporânea há coisa de um mês na livraria do MACBA, em Barcelona, num intervalo do Sónar. (A edição que comprei, de Abril, dava capa a Jonas Mekas e trazia entrevistas com os Kraftwerk e os Throbbing Gristle - mostram a capa do álbum novo, Part Two - The Endless Knot, a sair em breve -, e fotografias de e comentadas por Jon Savage de uma Londres deserta e de arrabalde dos 1970s punk.) Alguém faz ideia onde se pode comprar esta revista no Porto ou em Lisboa? [A Frieze foi acrescentada à lista de ligações aqui à esquerda, assim como os blogs do Ricardo e do Jorge , e um interessante site sobre livros, para mim também novidade, chamado Boldtype .]

Foxx Crash Ballard

Não passem ao lado desta estupenda entrevista com John Foxx (alguém já ouviu o seu novo álbum, Tiny Colour Movies?), que lida com a influência do imaginário e da escrita de J.G. Ballard na sua música e nos seus textos, e termina com uma visão já não tão prospectiva quanto isso do futuro do cinema.

Syd Barrett R.I.P.

Bora lá tentar manter os trocadilhos com "crazy diamond" a um nível baixito, ok?

Mundial

Há uma crónica no JN de hoje do Francisco José Viegas que diz 98% do que me apetece dizer sobre Portugal no mundial de futebol. Sobretudo, ainda bem que diz isto: "Figo, como Ronaldo, é a prova de que não vão conseguir impor aquele futebol sem arte, sem imaginação e sem originalidade (o da Inglaterra, por exemplo). Pode haver "espírito de grupo" (como os peregrinos à Santa), "união no grupo de trabalho" (como se fosse uma comissão excursionista) e até burrice promovida a estratégia ganhadora - mas sem talento não há golos." E não vale a pena perder muito mais tempo com o assunto. Sim, a Família do seleccionador foi mais longe do que seria de esperar. Os jogos foram de uma sonolência desesperante, tirando o jogo com a Holanda, que não foi sonolento por causa da porrada. Jogadores com garra, imaginação e força ficaram de fora porque o caixilho para os Amigos é, imagino, apertadinho. Não faltou quem voltasse a meter na misturadora patriotismo, unanimismo a ma

Pill Box (reprise)

Ian Penman, de novo: "At the same time - even tho' I personally prefer Dustep to Grime**, I suspect that Grime 's "fate" - that it will just pop like a pimple and disappear, or mutate into some sarky and cheap and sulky and naaasty "new" variant - is by far the better option than what will probably happen toDubstep ... Mercury Prizes, concept albums, jazz rock noodle time on Jools Holland, MASS ACCLAIM... a thousand points of media light."

Peter Lamborn Wilson

citação de citação de entrevista citada na Pill Box . Os sublinhados são meus, mesmo que tudo o que aqui se lê, sublinhado ou não, seja de reflexão incontornável: PLW: "I would say that I think there really does have to be a refusal of what's called "information" on behalf of what we might call "knowledge," or even "wisdom" if you wanted to use dangerous words. My personal response to this is to refuse the data. You know, how much more do I need to know? Do I really need to know over and over and over again that governments are bad and that human beings are made to suffer? Do I need to know a thousand new details about the ways in which poor humanity is being stepped on once again? Is that really news? It's also a psychological truth that information that you don't work for, that you don't go after, that you don't struggle to get, really doesn't mean very much to you on a deep level. So when you can press a button and get 6,000

I será que Pod?

Cortesia de outro IP. No caso, Ian Penman: They sleep 100 to a room, toil for 15 hours a day and are paid just £27 month.

Futebol

Há um texto genial (repito: genial) (repito: genial) do David Stubbs aka wingco no fórum One Touch Football a propósito do Portugal - Inglaterra. O jogo não teve categoria para merecer texto tão inspirado. The Portuguese have, of course, met England very recently - in 1966. It was then that they brought to these shores Eusebio, one of the very first negroes. While this was amusing in certain respects, I felt it was a dangerous act of importation.

Expresso 1757

Amanhã nas bancas: Futuros no Actual com álbum homónimo de Burial e Can't Wait de Johnny Dark .

Kode9 @ Dubstep.fr

Está lá desde Fevereiro, mas só agora a descobri. Boa para quem queira ter à mão uma genealogia concisa do dubstep. O site, também descoberta do momento, também se recomenda. «I think the reason people find dubstep slow when you come from drum and bass is because there’s so much space in the music. In a sense it’s a more interactive music because you actually have to add yourself, you have to fill in the rhythm between the spaces yourself, make it up yourself, then dance; you know thats what you’re dancing to.» ( Parte 1. Parte 2. )

2006 > 2º Balanço Trimestral

Sim: >Dubstep Allstars Vol.3: Mixed by Kode9 (feat. The Spaceape) - V.A. >The Drift - Scott Walker >Chosen Lords - AFX >Fundamental - Pet Shop Boys >Achso - Ricardo Villalobos >Pink Flag - Wire (reedição) >Orchestra of Bubbles - Ellen Allien & Apparat >Morph the Cat - Donald Fagen >Burial - Burial >Halcyon Days - BWO >I Feel It - Lorraine >Can't Wait - Johnny Dark >Edição Ilimitada - Mind da Gap >Silent Shout - The Knife >Musique Vol. 1 1993-2005 - Daft Punk >Movements - Booka Shade >Journal for People - Takagi Masakatsu >DE9: Electronic Adventures - V.A. mixed by Richie Hawtin >Man and Unable (M.A.U.) - M.A.U. (Man and Unable) Talvez: >12''/80's/Dance - V.A. >The Line of Nine - SCSI-9 >Pur Cosy Tales - Kyler >This One's for You - The Gasman >On - Headman >Beats, Noise, and Life - Guilty Connector >Oneiric - Boxcutter (talvez não...) >For Waiting, for Chasing - Pan American >Whit

Tóquio por Blackdown

«One anecdote relayed to me describes perfectly both the safety of the city and the cause of it – Japanese society. Travelling home on an otherwise rammed underground train, one seat was strangely left empty. On closer inspection someone had dropped their wallet. But not only did no one steal it, everyone was too polite to touch the wallet, for fear of being accused of stealing it.»

Para Ler

Um fartote de coisas: > Depressão: Artigo arrepiante, em primeira pessoa, de Taylor Parkes, um dos escritores de música sem os quais eu não estaria aqui etc. > Scritti Politti: Versão integral de entrevista de Simon Reynolds a Green Gartside. > John Foxx: K-Punk celebra novo álbum Tiny Colour Movies. > Imperfect Sound Forever: Continuação de uma muito comentada peça de Nick Southall para a Stylus sobre a chacina sonora em curso através da hiper-compressão da música gravada. (Artigo inicial aqui .) > Pitchfork: Como nasceu, porque é tão influente. > Bechtel Corporation, Abu Musab Al Zarqawi, Gripe Aviária : Ian Penman segue pistas. A coisa é sinistra. Sinistra. Sinistra. > Burial: Crítica pictórica e cirúrgica de Simon Reynolds a um dos álbuns do ano.

Defesa Central

how could you say no? QUEM DEFENDE OS DIREITOS DOS NOSSOS MÚSICOS DIA 29, QUINTA ÀS 21H30 FNAC GAIASHOPPING Com: Manuel Cruz (Uma Data de Bandas, Desenhador Vintage) Miguel Guedes (Blind Zero, Futebol Escrito e Falado) Raul Mendes (SPA) Ricardo Salazar (Advogado, Homem do Rádio) Moderador: Jorge Manuel Lopes

Expresso 1756

Hoje nas bancas: >Actual com capa e quatro páginas dedicadas à reportagem do Sónar 06 , alinhavada por yours truly. Ainda por cima, uma capa e quatro páginas com bom aspecto.

Alex Smoke

Microcrítica feita para o Blitz lá por Março e que não chegou a ser publicada. Alex Smoke Paradolia Soma/Última Jorge Manuel Lopes Sucessor de Incommunicado: mais escuro, mais focado, mais profundo. O segundo álbum de Alex Smoke surge exactamente um ano após o excelente Incommunicado e apesar de ostentar uma lâmpada na capa é como se a música do produtor escocês não tencionasse, de forma alguma, fugir dos espaços dominados pelo breu. As batidas e as frequências graves dispensam grande companhia e evoluem como átomos a multiplicarem-se entrançados pelo espaço adentro. A grandeza das distâncias pede faixas-viagens que não se cansem nem olhem para trás e cada tema disponibiliza o volume adequado de minutos para que estes upgrades house e tecno microscópicos se transformem em transe. Às vezes têm por companhia a voz descarnada-pela-máquina de Smoke, semelhante à de Matthew Dear via Ian Curtis. Ou teclados a gotejar. E, em «Prima Matéria», uma orquestra sumptuosa e a promessa de eternidade.

Chang & Reynolds

Duas partes de uma conversa (fica no ar a ideia que há mais) entre dois escritores e pensadores excepcionais da coisa musical, a partir das afinidades temporais dos seus livros mais recentes. A primeira parte está aqui . A segunda aqui .

1001 Escolhas

Este vosso mostra a fronha no programa da RTPN para dar umas ideias sobre Boss AC e o hip-hop português. Domingo às 23h00, repetição na quarta 28 às 13h00.

Top of the Pops RIP

"It's a tragedy when a broadcaster doesn't understand such a powerful brand."

Curtas 2

Descobri, assim quase sem mais nem menos, que foi o Rui Poças que tratou do filme promocional à nova Blitz . O que só re-re-re-re-reforça aquela sensação que o mundo é pequeno, circular, sei lá eu. Neste caso, isso é óptimo.

Curtas

Chegou-me isto por e-mail. Soa extremamente prometedor (notar, entre a enorme lista de participantes, a presença de Amiri Baraka e Hanif Kureishi). 9th International Conference on the Short Story in English 21-25 de Junho - Universidade de Lisboa A Universidade de Lisboa vai acolher um Congresso com características únicas, pelo lugar central que escritores de renome internacional nele ocupam. O diálogo destes com críticos e leitores em geral interessados na arte do conto será uma das suas vertentes fundamentais. Além de proporcionar a oportunidade ímpar de um contacto directo com um vasto leque de autores oriundos de contextos culturais muito diversos, haverá debates sobre temas específicos, sessões de leitura e conferências. Por ocasião do Congresso, será lançada a colectânea de contos Onde a Terra Acaba/From The Edge apresentada em edição bilingue (Português/Inglês) e coeditada pela 101 Noites e CEAUL. Escritores participantes Alexandre Andrade Amiri Baraka Ana Castillo Bharati Mukhe

Fraude

Leitura sinistra, da Rolling Stone : Was the 2004 Election Stolen? Republicans prevented more than 350,000 voters in Ohio from casting ballots or having their votes counted -- enough to have put John Kerry in the White House. BY ROBERT F. KENNEDY JR.

Peter Saville

Entrevistado por K-Punk para o número mais recente da Fact . Tal como o Nuno já avisara, um livro com parte esmagadora do seu trabalho está a sair e chama-se Factory Records: The Complete Graphic Album.

Patrin, Carlin, Reynolds, Fisher

A blogosfera anda tórrida! Alguns textos imperdíveis: Nate Patrin: I Wonder Who Taught Her How to Talk Like That: The Soul Aspirations of Mid '70s Rock Gabarolices de uns snobs merdosos: Umas partidas imbecis com o infeliz nome de Wyatting (as in Robert Wyatt), a provocar compreensível ira de Marcello Carlin . Imperdível, de Simon Reynolds, mas com o qual só concordo muito parcialmente (isto é, quase somente na analogia alimentar): CRITIQUE WILL EAT ITSELF or, Celine Dion as the Turkey Twizzler of Pop . (Atencão aos links nas 1as linhas, com os quais estou francamente + sintonizado.) Notáveis análises a X Men: The Last Stand de K-Punk aka Mark Fisher e de Josef K . (Sobre o meu caso com o cinema. Depois de muitos anos a absorver largas, largas dezenas de filmes/ano, a coisa desceu quase ao zero há 3 anos, com o nascimento da minha filha e 1 jornal para editar. Desde então, e embora até fosse possível arranjar de novo tempo qb para voltar às salas de cinema (e para voltar aos filmes

Feedback

Há respostas minhas nos comentários por aqui abaixo. Algumas já com bastante atraso, mas foi o q se pôde arranjar...

Greil & Chuck

Sucede q em 1986 Phil Dellio entrevistou os críticos/ escritores de música americanos Greil Marcus e Chuck Eddy para a revista Nerve. O site RockCritics.com recuperou o artigo original para a era digital, com nova introdução do autor. Greil Marcus é do panteão dos escritores musicais, tal como Robert Christgau & + alguns. Chuck Eddy foi durante variadíssimos anos (i.e., até há escassas semanas, vítima da demolição do VV em curso pelos novos patrões) editor de música do The Village Voice. Nas conversas, pode-se ler coisas como: Greil Marcus: But I'm not an interviewer--I'm not good with it and I'm not comfortable. What's wrong with me is I want the other person to like me. And that's fatal for an interviewer. The best interviews come when you ask stupid questions. You say, "Is it true your mother's really a dolphin?" And the guy says, "No! Where did you hear that? She's not a dolphin, she's a burrow. And let me tell you how she got to b

AP, RN

O Rodrigo tem 1 blog novo. O António tem, finalmente, 1 blog.

Spin Off

Primeiro foram estes sinais . Depois foi este testemunho (deslizem até à 1ª entrada de 23 de Maio) - por vezes absurdo, mas assustadoramente previsível. Agora, presumo q felizmente, acontece isto . Se é q realmente aconteceu. (Dito isto, Andy Pemberton foi o 1º director da Blender, q é a única revista de música do género telegráfico (isto é, quase todas as q poluem o mercado actualmente) q resulta. Ou quase q resulta. E resulta porque acerta muitas vezes na política de escolhas editoriais pop; porque é muito pouco reverente/ dependente em relação ao passado; e porque tem 1 elenco incrível de escribas ao serviço.)

IP, JL

Every week, NME/Sounds etc would be parsed over the pub table and thrown away in distempered disappointment and disgust, because NO ONE HAD ANYTHING TO SAY; so therefore there was nothing TO discuss. If X says "Oh, its just how we play" you can accept it (and buy the 7" and play it and forget it) or you can reject it, but you cant really DISCUSS it, and DISCUSSION was half the point. All these bands, they finally get given this "space" (another buzzword), and all they can say is - in the voice of Nigel Tufnell after long pause saying "This one goes to 11" ... "We make this noise," and wanting to be patted on the head for it. Sim, porque importa deixar bem claro que há maus leitores. Que é um mau leitor? Deixemo-nos de infantilismos: o leitor que discorda de uma qualquer leitura crítica não é um mau leitor — é mesmo, potencialmente, um dos melhores leitores possíveis, já que mantém uma relação dialéctica com aquilo que lê e parte, por sua con

Sónar 06

Estarei em Barcelona entre 15 e 18 deste mês para fazer a cobertura do Sónar para o Expresso. Se alguém desse lado também andar por lá nessa altura, diga-me qualquer coisa. (Serviço mais regular neste blog deverá ser retomado muito, muito em breve).

Expresso 1753

No Actual desta semana, hoje nas bancas: >Futuros com Death of the Party dos Kudu e o álbum homónimo dos M.A.U. (Man and Unable) .

Expresso 1749

Hoje nas bancas: > Futuros no Actual com Dubstep Allstars Vol.3 , misturado por Kode9 & The Spaceape .

1991

Oficialmente um dos melhores anos discográficos de sempre > Quem me tira as guitarras tira-me tudo > Quem me tira a música portuguesa não me tira muita coisa > Festas universitárias > Dramas etílicos em festas universitárias > Decorar o Melody Maker semana a semana, das páginas de notícias até aos classificados > Mudar de casa, mudar de casa, mudar > Melhoria das condições meteorológicas Discos do Ano : 1991 : Internacional 1 – Screamadelica – Primal Scream 2 – Arc-Weld – Neil Young & Crazy Horse 3 – Loveless – My Bloody Valentine 4 – Nevermind – Nirvana 5 – Achtung Baby – U2 6 – Out of Time – R.E.M. 7 – Blue Lines – Massive Attack 8 – Dondestan – Robert Wyatt 9 – Yerself Is Steam – Mercury Rev 10 – Play Kurt Weil – The Young Gods 11 – Blood Sugar Sex Magik – Red Hot Chili Peppers 12 – Apocalypse 91… The Enemy Strikes Black – Public Enemy 13 – The Ruby Sea – Thin White Rope 14 – Trompe le Monde – Pixies 15 – Laughing Stock – Talk Talk 16 – Metallica – Metallica

Shhhhh

People are forgetting how to listen, and who can blame them? Music is ubiquitous—it pervades every shop, every café, every workplace, every restaurant, every television programme, and every film. It is pervasive to such an extent that some of us, who would profess to love music, find ourselves trying to actively avoid it during the day so that we can more fully enjoy it when we choose to, when we know we can appreciate it. Increased availability and increased choice do not equal increased quality—we're taught that we can have everything we want, but not taught how to decide what we want.

Ligações

Há várias mudanças na lista de ligações à esquerda. Significativamente, desapareceram encaminhamentos para o Seattle Weekly e para The Village Voice, pela simples razão que os novos proprietários destas outrora enormes motivos de orgulho da imprensa alternativa americana (e do jornalismo todo, de toda a parte) estão a esventrar, nem sequer muito lentamente, tudo o que essas publicações tinham de embate activo e criativo contra o sistema. Há ligações novas para publicações recentemente remodeladas com saber e, espera-se, sucesso editorial - Les Inrockuptibles e Mixmag. Há ligações a revistas novas que merecem, no mínimo, o benefício da dúvida - Dummy. Mantêm-se, por razões sentimentais, ligações a revistas acabadas de ser sujeitas a uma mutação que as tornam quase absolutamente insuportáveis - Uncut. Há ligação ao The New York Times, porque deve haver sempre ligação ao The New York Times.

Blitz

Cheguei ao Blitz em Fevereiro de 1995. Saí em Agosto de 2000. Voltei em Novembro ou Dezembro de 2001. Saio em Abril de 2006. Tive quatro directores no Blitz - Rui Monteiro (1995-2000), Sónia Pereira (2001-2003), Pedro Gonçalves (2003-2005), e Miguel Francisco Cadete (2006). Pelo meio houve um interino. Fui editor do Blitz entre Junho ou Julho de 2003 e Junho ou Julho de 2004. Fui do Blitz sempre a partir do Porto. Em parte por gostar de ser do Blitz a partir do Porto, em parte porque os convites para mudar-me para Lisboa não foram financeiramente irrecusáveis. Olhando para o percurso do Blitz pela óptica de 2006 (em tempo real é muitíssimo mais difícil pensar assim) acho que a grande mudança que o Blitz necessitava devia ter acontecido em 1999/2000. Nessa altura tinha o prestígio, as vendas (em deslize suave, ainda assim abundantes), a publicidade, a influência, os Prémios e mais fidelidade. Tinha outra margem de manobra para escolher entre várias vias de mudança. De, acaso isso fosse

Blitz 1120

Desde segunda-feira nas bancas: > Crítica a Edição Ilimitada dos Mind da Gap .

Mixmag, Dummy, Plan B

> A Mixmag foi há poucos meses comprada à Emap (empresa grande) pela Development Hell (empresa pequena). Até esta compra, a única publicação da DH era a Word, que serve o mesmo público quarentão da MojoUncutClassicRockRecordCollector, embora com uma dieta extra-musical bastante alargada (e que, tanto quanto sei, não se encontra nos quiosques portugueses). A Word começou por baixo, em relativo low-profile, mas o percurso dos criadores da publicação e da DH (na sua maioria saídos da Emap, alguns associados ao nascimento de revistas como a Smash Hits, Q e Mojo) deixava claro que a coisa era para ir ganhando fôlego, amplitude, influência, vendas, por aí fora. As vendas da Word vâo subindo (parece que andam pelos 30 e poucos mil), e a empresa achou-se com arcaboiço para coprar a Mixmag à Emap. A Mixmag vinha aos trambolhões pelo mesmo caminho descendente de antigas competidoras já falecidas do mesmo ramo da música para dançar como a Muzik, Jockey Slut, Seven e Ministry. Como era a mais f

Expresso 1745

No Actual do Expresso da semana passada, de certeza absoluta já longe das bancas (hey, estava de férias, tinha muito que fazer e ainda mais em que pensar, o tempo não dá para tudo, etc): > Futuros com passagem pelo CD+DVD Aim High Vol.3 e pelo máxi Skreamizm Vol.1 de Skream. Mais novidades sobre actividades em papel impresso (ou noutras modalidades...) em breve. Um obrigado reforçadíssimo a todos os que têm entrado em contacto nestas semanas para saber do estado da minha sanidade mental e laboral. Nem sei bem o que vos dizer, a não ser que a sanidade mental permanece intacta e que a laboral pisa terreno incerto mas, errrr, ao menos pisa terreno. Mantenham-se sintonizados, please.

Novidades

Algo de muito importante aconteceu há dois dias: nasceu a Alice, que é filha da Margarida e do Eduardo Sardinha. Que ela arranque a este mundo toda a felicidade a que tem direito. A mesma felicidade (mais os parabéns, os desejos de boa sorte e paciência, e a oferta de disponibilidade da minha parte para enviar dicas eventualmente úteis, de preferência a horas decentes - se bem que, com os putos, as dicas tendam a ser desesperadamente precisas a horas totalmente indecentes...) que desejo ao respeitável par minhoto. (Como é evidente, não foi só isso que de importante aconteceu há dois dias. Mas a outra coisa importante não é, nunca deve ser, mais importante do que a notícia importante no início desta mensagem.) (Sobre a outra coisa importante que aconteceu há dois dias sem ser o nascimento da Alice ainda é muito cedo para dizer o que quer que seja. Embora compreenda que muitas outras pessoas pensem de outra maneira - o que deve justificar o pequeno pulo de visitantes a este blog nestes d

Blitz 1118

Nas bancas desde ontem (atrasado - férias oblige): > Dossiê Pink made in Paris: mini-conferência de imprensa, reportagem de showcase, crítica a I´m Not Dead. > Pharrell Williams - artigo sobre passagem promocional por Londres a disco desaparecido em parte incerta. > Crítica a The Hardest Way to Make an Easy Living de The Streets .

2006 > 1º Balanço Trimestral

Sim: > Paradolia - Alex Smoke > Aim High Vol.3 - V.A. > This Is My Demo - Sway > House Arrest - Ariel Pink's Haunted Graffiti 5 > The Hardest Way to Make an Easy Living - The Streets (simzito...) > Greatest Hits from the Bong - Cypress Hill > Skreamizm Vol.1 - Skream > Whatever People Say, That's What I'm Not - Arctic Monkeys > Falésia - Phoebus > Western Store - Isolée > Death of the Party - Kudu > Hundred Million Light Years - Kaito > The Very Best of Japan - Japan > 3121 - Prince Talvez: > Sexor - Tiga > Zoog - Migso > Tam - Tam > Serial Cleaner - The Backlash > Veracious - Peter Hammil > Color Strip - Jimmy Edgar > HK 119 - HK 119 > Chris Brown - Chris Brown > 69 Punkrap - Super Shor > Frenétiko - Edu K > Music to Fall Asleep - Klimek > Revistados 25.06 - V.A. > I'm Not Dead - Pink Mesmo aqui ao lado mas ainda não ouvidos, bolas porque é que o dia não tem 32 horas etc: > Dubstep Alls

1990

Três bóias de salvação: Twin Peaks, cujo ambiente refelctia com proximidade indesejável outras coisas que se passavam muito, muito mais perto de casa; Começar a comprar e a ler religiosamente o Melody Maker desde Junho e, sem falhas, até 2000 - mudou(-me) quase tudo; Saltar para 1991 no meio de 10 dias em Paris, com cassetes dos Doors no walkman, o Daqui Ninguém Sai Vivo nas redondezas, e comprar o What's Going On na Virgin dos Champs Elysées. Álbuns do Ano – 1990 – Internacional 1 – Songs for Drella – Lou Reed & John Cale 2 – Pills ’n’ Thrills and Bellyaches – Happy Mondays 3 – Goo – Sonic Youth 4 – Brick by Brick – Iggy Pop 5 – Fear of a Black Planet – Public Enemy 6 – Ritual de lo Habitual – Jane’s Addiction 7 – Nowhere – Ride 8 – Behaviour – Pet Shop Boys 9 – Ragged Glory – Neil Young & Crazy Horse 10 – Floating Into the Night – Julee Cruise 11 – Hanging Garden – Nico 12 – Reading, Writing and Arithmetic – The Sundays 13 – Wrong Way Up – John Cale & Brian Eno 14 – W