Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2005

DaVinChe

Chantelle Fiddy conversa com um dos produtores que urge ter debaixo de olho na cena grime (está, por exemplo, ao leme de P's & Q's de Kano), no momento da saída da sua primeira rodela em CD, Dirty Canvas - The Legacy, compilação de diversas faixas espalhadas por resmas de vinil.

NME - Discos do ano

No I Love Music encontra-se a lista dos álbuns do ano segundo o NME. Em Londonist afirma-se que as listas do NME foram «remontadas» por questões de sensibilidade publicitária/ económica, e que tiveram acesso à lista «verdadeira» - infelizmente não apresentam provas especialmente concretas. No One Touch Football o antigo jornalista do Melody Maker Simon Price (nome de código: Spearmint Rhino) confirma que a «remontagem» das listas dos discos do ano, tanto na escolha dos redactores como dos leitores, é coisa habitual tanto no NME como no extinto Melody Maker. [Actualização: O Pedro actualiza os dados desta novela - os advogados do NME rosnaram ao pescoço da malta do Londonist e estes retiraram o tópico polémico. Entretanto, a coisa chegou aos ouvidos do The Guardian , que fez notícia. Depois de ter escrito o post original, lembrei-me que, no início dos anos 1990, escrevi para uma secção de perguntas dos leitores do Melody Maker chamada Info Freako, querendo saber como eram compiladas a

Excesso de Qualificações

O absurdo, infelizmente na primeira pessoa. Dá vontade de rir e de tirar um curso instantâneo de pugilismo. Sintomas do nosso capitalismo provinciano, tacanho e convenientememte temente a deu$.

i-D 261

Ainda não lido mas promissor: o número de Dezembro da sobrevivente da vaga de revistas trendy britânicas dos 1980s tem Lady Sovereign (a mais forte candidata a estrela vinda do grime para 2006) na capa e em entrevista, conversas com Pharrell Williams (a própósito do seu álbum de estreia a solo, In My Mind, que só sairá em Portugal em Fevereiro) e Peter Saville. E muitas fotografias. E mais uns quantos textos telegráficos eventualmente interessantes. O seu site (ainda não actualizado na altura em que escrevo isto) é um exemplo de respeito e sabedoria na divulgação da sua própria história.

Blitz 1100

Hoje nas bancas: Cantinho Luso com sPiLL e Nocturna . Crítica conjunta a Come and Get It de Rachel Stevens e a Dangerous and Moving das t.A.T.u.

Ian Penman

Mais alguém indispensável que regressa ao seu blog. Está a ser um fim de ano de soberba revitalização da blogosfera. Será do frio?

The Source

Ascensão e trambolhão de uma bíblia do hip-hop.

Sony Trojan

Fabricar vírus informáticos pode ser um ramo laboral perfeitamente legítimo se o fizermos a soldo de uma multinacional discográfica, recorda George Smith no The Village Voice.

Estado da Nação - À Final

Foram, compactadas numa única sessão, duas das melhores eliminatórias de concursos de «música moderna portuguesa» a que assisti. Foram, de certeza, das mais heterogéneas musicalmente. Afinal houve sete bandas/ artistas em vez de seis. Todos, mesmo que com formações profundamente alteradas e/ou mutiladas, conseguiram marcar presença, apesar do período demasiado apertado entre a convocação para as eliminatórias e as ditas cujas. Norman (electrónica deixa-cá-ver-para-que-serve-este-botão) e Alison Bentley (toda a energia punk, milagrosamente quase nenhum dos seus clichés) juntam-se a Fritz Kahn na final em Dezembro. Mereceram largamente. Também mereciam lugar na final os Checkpoint (fluentes na linguagem 1980s Bowie x Blue Nile x Sakamoto x Japan). Foram dignos, os Become Not (cantautorismo pop-rock ambiental, canções sem total justificação para tanta metragem, indecisão entre classicismo e a via economicamente apetecível das bandas sonoras para telenovelas) e Ridículo (hip-hop de instrum

Marcello Carlin

Ele voltou a escrever. Ele voltou ao blog inicial para escrever sobre Aerial de Kate Bush. Na verdade, até podia ter voltado só para publicar a lista das compras. O importante é que ele voltou aos blogs. Ainda por cima ao blog inicial. Não sei se voltou para ficar, ou se é coisa (muito, muito) esporádica. Mas voltou, e isso é mais do que suficiente.

Estado da Nação

Hoje à noite tocam na Casa da Música os Checkpoint, Norman, Become Not, Tigertails, Pepe Flutuante e Alison Bentley. Foram seleccionados para as duas eliminatórias em falta do concurso Estado da Nação por um comité de auditores formado por yours truly, Jorge Coelho (guitarrista, alérgico a funk para esplanadas, hiperactivo graduado), José Miguel Gaspar (JN), Rodrigo Cardoso (Bor Land) e Tomás Rede (Fnac). O mesmo comité que vai estar logo, a partir das 21h00, na Sala 2 da CdM, cartões numerados de 0 a 10 em riste. Infelizmente, os Dapunksportif, inicialmente escolhidos, não vão passar pelo Estado da Nação porque, à hora das eliminatórias, estarão a abrir um dos três concertos dos Xutos & Pontapés no Coliseu dos Recreios. Óptimo para eles, que são do mais justo e natural Next Big Thing que se possa imaginar (não se esqueçam de onde leram isto em primeira mão). Seis bandas decentes (pelo menos em maqueta...), entrada gratuita, possibilidade de ver alguma coisa inspiradora a nascer em

Jelly Roll Morton

Rod Smith explica que o Natal serve para convencer alguém a desembolsar uma pequena fortuna para nos oferecer The Complete Library of Congress Recordings by Alan Womax.

Infantjoy

Paul Morley começa com um anúncio da Orange com música de Brian Eno, vai a Erik Satie e acaba a falar do álbum que gravou com o ex-Auteur James Banbury, Where the Night Goes, que faz a ponte entre... Eno, Satie e anúncios televisivos.

Madonna

Simon Price viu-a apresentando Confessions of a Dancefloor (se não disesse «Dancefloor» podia pensar-se que se tratava de mais um pontapé dos Oasis na congruência gramática) no mesmo clube onde se estreou em Londres em 1983 e não ficou muito impressionado. Que deus abençoe Simon Price. [Correcção: O disco chama-se, evidentemente, Confessions on a Dancefloor. O que arruína a conexão Oasis. O que é pena.]

Neue Deutsche Welle

Woebot faz uma compilação sobre o que na Alemanha se seguiu ao krautrock durante o período 1981-83 e explica-se. No alinhamento há uns Strafe Für Rebellion, com um tema chamado Portuguese People...

Kate Bush

K-Punk também gostou muito de Aerial. Se o disco fosse tão bom como ele às vezes o desenha por palavras...

Baile Funk

Andy Cumming, no terreno, descreve para a Stylus o panorama Baile Funk no final de 2005. Fica a saber-se que a maior estrela chama-se Tati Quebra Barraco e que ganhou boa parte da fama por fazer parte do elenco da novela América, em exibição na SIC. Que urge redescobrir a discografia dos De Falla, pioneiros mais ou menos acidentais do género nos 80s. E, ao mencionar o grão-mestre DJ Marlboro, leva-me a lembrar que está a sair por cá, com o selo da sua Link Records, uma óptima compilação cujo nome se varreu da memória...

Ghost Box

Artigo de Simon Reynolds sobre a maravilhosa Ghost Box , a editora-como-manifesto-estético mais significativa no ano em que a 4AD faz 25 anos. Quen é que poderia pegar nos fantasmas similares que habitam a memória pop(ular) portuguesa? Quem é que estaria bem ao leme de uma Ghost Box portuguesa? A Banda do Casaco?

1983

20+83 (álbuns) 1 – Colour by Numbers – Culture Club 2 – Porcupine – Echo and the Bunnymen 3 – War – U2 4 – Let’s Dance – David Bowie 5 – Thriller – Michael Jackson 6 – Japanese Whispers – The Cure 7 – 1999 – Prince & the Revolution 8 – Anjo da Guarda – António Variações 9 – Confrontation – Bob Marley & the Wailers 10 – Speaking in Tongues – Talking Heads 11 – A Kiss in the Dreamhouse – Siouxsie and the Banshees 12 – Forever Now – Psychedelic Furs 13 – A Child’s Adventure – Marianne Faithfull 14 – Midnight Love – Marvin Gaye 15 – Off the Bone – The Cramps 16 – Sychronicity – The Police 17 – Murmur – R.E.M. 18 – Filth – Swans 19 – Luxury Gap – Heaven 17 20 – High Land, Hard Rain – Aztec Camera (ausência chocante: Last Night a DJ Saved My Life dos Indeep > single e álbum) 20+83 (singles) 1 – China Girl – David Bowie 2 – New Year’s Day – U2 3 – Modern Love – David Bowie 4 – Let’s Dance – David Bowie 5 – Every Breath You Take – The Police 6 – Sexual Healing – Marvin Gaye 7 – 1999

1982

Noutra encarnação, cheguei a iniciar a divulgação das minhas listas de discos do ano. Fiz a primeira em 1982, aos 11 anos. Embaraçado com algumas escolhas iniciais e com os discos que fui descobrindo, ainda cheguei, durante vários anos que se seguiram, a ir «corrigindo» estas listas, o que dá a algumas um ar bizarro, mais adequado ao que eu era em, por exemplo, 1989 ou 1991 do que em 1982 (não, não ouvia Swans aos 11 anos e John Cale e King Crimson só conhecia de os ler na Música & Som). Infelizmente, das listas dos primeiros anos não guardei nenhum exemplar pré-purga. As listas que aqui (re)começo a mostrar valem o que valem as escolhas que se fazem em tempo real. Valem mais do que as listas feitas à luz de retrospectivas permitidas pela distância temporal, mesmo que ambas valham qualquer coisa – qualquer coisa diferente. Ainda assim, antes as listas pessoais e as dos jornais e revistas on the spot do que os levantamentos «científicos»/ «definitivos» ponderados 10, 20 ou 30 anos

Mega Feeling

Os discos (novos, reedições, antiguidades) que Simon Reynolds mais gostou de ouvir nos últimos seis meses. Lista grande, com um mar de links. Nuno Canavarro incluído.

Skream

Martin Clark conversa telegraficamente com Skream , produtor de dubstep, autor de Midnight Request Line, que anda a servir de base para n reinterpretações. Crossover grime > dubstep. Estrela em (elevada) potência.

Blitz 1099

Nas bancas desde ontem: Cantinho Luso com Polar e Jorge Salgueiro . Críticas a #1's das Destiny's Child e a For Screening Purposes Only dos Test Icicles .